Capítulo 35

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 Hall Endres.

Depois que comemos a fartura que foi o jantar subimos para os quartos, minha mãe ficou no último quarto do corredor. Diego insistiu para que eu dormisse com ele, mas eu realmente não posso fazer isso, não com minha mãe aqui. Estou no meu quarto, o que fiquei quando estive aqui pela primeira vez.

— Merda, porque o cheiro dele é tão bom?

Parece que o cheiro dele é a única coisa que me acalma... dane-se o meu bom senso. Andei para fora do quarto e bati na porta do quarto dele, o frio domina minha barriga será que ele vai achar que eu estou me aproveitando dele? Vai me mandar embora?

A porta é aberta, ele esta apenas de cueca branca marcando seu volume natural — Não é nada pequeno.

— Tudo bem se eu dormir aqui?—Pergunto.

— Minha cama também é sua cama. —Ele abre mais a porta.

Com minhas bochechas coradas eu andei em direção à cama e me deitei ainda tenso, ele se deitou ao meu lado e olho para mim, as únicas coisas audíveis são nossas respirações, o cheiro dele — que está impregnado em todo quarto — me deixa mais calmo. Ele tocou minha bochecha, não vi, apena senti seu dedo passar por ela e parar na minha boca.

— Eu gosto muito de você.

— Eu gosto de você também.

Senti sua respiração chegar cada vez mais perto, até que senti seus lábios tocarem os meus em um singelo tocar. Senti meu corpo se aquecer, minha mão tocou em sua cintura nua e quente, sua perna se colocou para cima da minha, sua língua passou para dentro da minha boca me fazendo arfar. Toquei em sua barba bem feita e ele em meu queixo.

— Eu... Estou feliz.

Por alguma razão senti necessidade de dizer isso, como se pela primeira vez minha mente e meu coração concordaram em escolher Diego...

— Fico feliz que esteja feliz. Você me fez acertar as coisas com o Kevin, não brigamos mais... é um baita milagre.

Sorri.

Apesar de está escuro eu sinto os seu olhos em mim, dessa vez e acho que pela primeira vez eu não estou com vergonha, eu quero que ele me olhe quando eu esteja dormindo ou quando eu esteja acordado, quero que ele me admire como eu admiro ele. Nossas pernas juntas são calorosas, não temos clima de sexo é apenas atração forte em questão de amor... amor...

— Acredita em amor?—Pergunto.

— Acredito... Por quê?

— Nada. Meu pai sempre falava que amor é a coisa mais importante para alguém.

— Ele tem razão.

Aconcheguei-me em seu peito, sua mão em minha cabeça fazendo cafuné me deixa ainda com mais sono.

— Boa noite, Diego.

— Boa noite, Hall.

*****

O barulho de celular tocando me acorda, levanto da cama com preguiça. Escuto o som do chuveiro ligado, o celular que toca é o de Diego.

— Seu celular está tocando. —Falo.

— Eu retorno depois!

Não dei importância, fui para o banheiro do corredor e fiz minha higiene. Bato na porta do último quarto do corredor, escuto a voz da minha mãe dizendo para que eu entre.

— Para onde vai?

— Tentar arranjar outro emprego, depois vou voltar para casa.

— Mãe você disse que passaria alguns dias aqui.

Minha Salvação | Série Irmãos Laurent-(Livro 1) (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora