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Dibala

Papo reto não imaginava que ia sentir tanta falta da minha novinha, po que isso papo de nem dormir.

Vou ser pai de novo, mas nem tô empolgado, mulher tá toda feliz, gastando a vera com esse bagulho de revelação.

Tô aqui no churrasco do mano, a outra veio com o pau mandado lá, faz tudo que ela quer, mo otário.

- Amor, pega lá pra mim churrasco. - começou cara, parece que não tem perna, toma no cu.

Fui lá pegar o churrasco da mandada acabei batendo de frente com a outra, tá lindona minha novinha.

- Guia bofe. - falou

- Guia o que Pâmela, vai achando que a vida é um morango, tá esquecida não, já já nós retoma de onde paramos. - falei

Ela começou a rir, debochada pra caralho.

- Fica rindo, tu sabe que a verdade, relíquia do teu coração sou eu. - falei sorrindo com os dentes

Ela saiu saindo, sabe que quem manda e desmanda ali é o pai rss.

- Aí ó. - dei um prato de churrasco pra minha mulher.

Mulher atacou, tava com fome mesmo.

Churrasco ficou rolando alta horas, já estava na onda, botei uns bl pra subir e fiquei só na Brahma.

Fernanda já estava batendo o pé pra ir embora, tava boladona por que a mulher dos amigo não se dá muito com ela, tudo mandada só falam com a outra lá.

Botaram funk ai começou a outra lá, tava junto da mulher do amigo, rebolando pra caralho.

Se queria me deixar de cara quente, conseguiu. Já tô boladão, onda já saiu fácil.

- Tá olhando pra onde seu filho da puta?! - a maluca gritou

Geral olhou pra minha cara, olhei bem pro escorno dela e cerrei o olhar, o que faz ela ficar com medo e calar a porra da boca.

Pâmela tava de costas pra mim, tava tocando uma música lá de amante, ai que a porra se soltou, só vi a hora que ela virou só o rosto pra minha direção e sussurrou olha pra fiel e fala "eu não quero teu macho"

O cuzão que tava com ela nem percebeu ela afrontando a Fernanda, a mesma já quis voar em cima dela, mas dei um papo maneiro nela, disse que ia resolver.

Esperei ela entrar na casa e fui atrás, tava no banheiro ela, e uma menina na porta segurando pra ela.

- Vai dar um rolê, e não fala nada se não vai perder essa esponja que tu tem na cabeça. - falei pra colega dela que rapidinho saiu saindo.

Entrei no banheiro ela tava ajeitando alguma porra no rosto.

- Tá fazendo o que aqui o infeliz? - falou

- E tu tá afrontando a Fernanda por que? - perguntei emprensando ela na parede.

- Ah para né, uma hora dessas! - respondeu rindo - Sai logo de perto de mim, tá me machucando Dibala.

- Tu quer que eu saia? - perguntei.

A gente estava grudado um no outro, no canto da parede, quase entrando no box, boca dela tava pertinho da minha, aquela boca vermelhinha. Respiração dela estava ofegante, olhar brilhando, peito dela quase saltando daquele decote.

Nem pensei, já ataquei a boca dela de primeira, ela recusou, mordeu meu lábio, mas nem liguei, fui mais fundo, apertei a bunda dela contra o meu pau, soltou até um gemido.

Fui dando uns beijos molhados no pescoço dela, ficou molhinha.

- Para de fingir... Nós se ama... Tu é minha sua filha da puta mandanda! Não vou desistir de... Nós dois. - falei pausadamente

Ela ficou toda arrepiada, fogo subiu na hora.

- Abre essa porra Dibala!!! - maldita hora essa porra veio!

- Não acabamos aqui. - falei sorrindo pra ela

Ela só negou com a cabeça.

- Não pode nem mijar em paz, tomar no cu! - Sai gritando, sai já fechando a porta pra ela não ver quem tava dentro.

- Que porra de batom é esse na tua boca? - gritou quando chegamos perto do pessoal.

- Já falei pra calar o caralho da boca, quer fazer escândalo faz sozinha porra! Mantém tua postura! - gritei de volta, geral olhou, mas nem ligo é pra passar vergonha.

A outra lá voltou, sem nenhum bordado na boca, agora olha como eu tô, parecendo o coringa.

Ela e o pau no cu foram embora agarrados, mo otário!

Eu tentei, falei que ia largar, mas já era tá no meu nome, não abro mão, a mulher é minha!

Pamella (Recomeçar)Onde histórias criam vida. Descubra agora