Pamella (Recomeçar)

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Dibala

6 meses depois, pai fez muita merda e disso eu tlgd legal.

Era sexta, sábado, domingo e segunda de manhã atrás de Pâmella. Baile após baile eu tava lá, rente rente na direção dela, pelo menos na minha visão não pegou ninguém!

Suave nós tá separado, mas tá maluco amo pra caralho!!!! Nunca escondi isso de ninguém, vacilei em perder ela mas jamais deixei de amar essa desgraçada, nunca deixei faltar nada pra ela e pro meu menor.

Mandei a Sabrina ir buscar o meno já de implicância, conheço a peça e sabia que ia dá nessa porra ai, tava doidinho pra ver ela, cheio de saudades.

Falando na Sabrina, mina é nova suave, 14 anos que ela tem, mas porra fode pra caralho, comida dela é aulas, é lindona, única coisa que deixa fraco é o deboche dela.

Mente de mercenária, tlgd já, faço ela ir pra escola todo dia, mas final de semana dou a meta pra ela. Aqui é pau, água e qualquer barão pra ela tirar uma ondinha. Deixo minha novinha poderzão, unha, cabelo, roupa de marca, fica lindona a fdp. 

Não gosto dela, mantenho pq é maneira, é uma troca de favores, eu deixo ela forte e ela brota aqui pra me dar uma assistência. Curto ela, mas nada de afeto.

(...)

- Eai??? Qual foi do k.o que a Sabrina não pode pegar meu filho po? - já cheguei gritando, pra ver a cara da filha da puta bolada.

- O FILHO É MEUUUUUUU!!! EU QUE PARI CARALHO, SAIU DA BUCETA DELA? SAIU? - começou o show também, gritando, jogando os braço pro ar.

- Iou, para de gritar doidona, qual foi da tua??? Fica nessa não parcera tá achando oque? Nós é bom mas não é bombom! Pra mim meter bala na tua cabeça é daqui pra ali. - falei altão mermo, já sai metendo o dedo na cara dela pra ela pegar a visão que né assim não

- Então você vai ter que me matar, por que no meu filho ela não vai tocar, palhaço!!!!! Colorido, fica aí dando teu showzinho que já já eu meto o pé com o meu filho! - respondeu toda na autoridade ela, só rindo papo reto.

- Tu já tá até indo embora com o meu filho, já tá até indo, tá vendo não? - debochei

Ficamos nessa por horas, ela grita de lá e eu de cá. Final de tudo levei meu meno pra tomar um sorvete e ela ficou lá gritando e quebrando as coisas.

É maluca po, minha surtadona.

- Bora Cauê, escolhe po. - falei, mais de meia hora pro meno escolher dois sabores de sorvete.

- Mas "kofoi" - me imitou

- Qual foi oque doidão, vou dar só na rua nuca. - ri comigo mesmo, meno tá a minha cara, espertão.

Botei os dois sabores de chocolate e uma calda lá que ele escolheu, ficou todo lambuzado, todo sujo de sorvete.

- Namoral mermo, tua mãe vai te pegar na porrada, ai teu short branquinho tá sujão. - falei

- Vai nau, nau vai. - fiquei olhando assim, meno mo marrento, sei nem da onde ele puxou isso kkkk

Tirei a roupa dele e a bermuda deixei só de fralda mesmo, Pâmella deixa o meno cheio de roupa, sei nem pra que.

Desceu gelo com os cria pela sorveteria e muito chocolate pro meu meno.

É isso, nós é bandido e não tem pena!!! Desce sem arrego, controle da situação é nós.

(...)

Parei no portão e a Pâmella estava sentada na escadinha com a Sarah, cara dela enchadona, boladona.

Tlgd que me passei nas horas, chegando de madrugada com o meno. 

Ela quando viu que ele tava sem roupa, todo sujo só olhou pra minha cara e fez sinal pra entrar tirando ele do meu colo.

- Amanhã a gente se fala. - disse pra Sarah.

Entrei pro quarto com ela e a mesma foi na direção do banheiro sem falar nada.

- Mas qual foi? Vai ficar nesse silêncio? - perguntei, fico agoniado com isso.

- Não temos nada pra conversar, você está super certo chegando com o Cauê duas horas da manhã, sem roupa, nesse sereno, e todo sujo! - respondeu com raiva.

Fiquei sem reação, mulher tá boladona.

(...)

Esperei ela sair do banho com o Cauê e por ele pra dormir.

- Desculpa, me passei nas horas, foi mal mermo. - falei

- Tranquilo. - respondeu.

- Fala direito porra, tô falando contigo. - falei escaldado, qual foi tô falando namoral e ela nem tchun.

- Dibala, o Cauê dormiu, eu tô cansada, da pra você ir embora? - perguntou na lata mesmo. 

Fiquei olhando pra cara dela boladão, que isso cara, mulher não me quer mais mesmo.

- Tem como eu dormir aqui não? - perguntei. - caio lá pela sala mesmo.

- Não. - respondeu olhando pro nada, sabia que não era essa resposta que ela queria me dar mas respeitei oque ela falou.

- Suave, vou nessa. Dorme bem. - abracei ela e meti o pé pra casa.