As horas vão se passando e o sol da manhã começa a abrasar mais a areia. Naquele horário praticamente todo o reino encontra-se acordado a busca de seus afazeres. O fragor do comércio se torna cada vez mais elevado, aos arredores do palácio se concentram a maior parte das compras e vendas.
Nesta parcela vê-se Elizabeth olhando para algumas joias expostas, invariavelmente que vê um rubi o seu desejo de adquirir aumenta, entretanto, a adolescente sabe que não tem tampouco que estar ali, então continua a andejar.
Vestida com sua bota preta grossa, calça lilás, e uma blusa branca abotoada com folga em seus seios, a donzela convoca atenção por aonde passa. No entanto, tampouco um singular homem por incluso daquelas muralhas têm a audácia de conversar com ela.O seu alfange embainhado no canto esquerdo é a principal razão deste efeito ocorrer. Além de ser princesa, Elizabeth é considerada pelos antigos campeonatos que ocorreram dentro da Era do Tratado de Paz como a maior duelista.
A princesa caminha até o agigantado portão que divide a província do reino com a outra, onde se mantém os campos de treino.Aquela dissensão de lenho e ferro possui mecanismos engenhosos por dentro dos blocos de pedra que fazem o imenso limiar se soerguer ultrapassando a muramento. O horário da manhã e tarde são abundantemente movimentados através das províncias, a lenha fica soerguida para que o povo possa transitar.
Quando a duelista fica sob o pórtico olha para o seu lado direito e vê que algumas crianças aproveitam aquela sombra refrescante para recrear. Diferente da capital, aquele distrito retém várias casas e muitas pessoas, ela avista um vigia a camelo e pede para o próprio ceda o animal.Evidentemente o aguerrido não recusa. A garota sobe sozinha na montaria e a apressa fazendo a areia drapejar a cada galopar, indo até o derradeiro daquela enorme rua.
No destino do caminho as casas param de despontar nas laterais dando extensão a uma região aberta cercada por estábulos de pau. Deixando lugar a cabanas, alvos e combates.Soldados a frente um dos outros utilizando técnicas de luta corpo-a-corpo e treinos sobre base de duelo, a princesa observa aqueles ensinamentos com aspereza, porque leva consigo o aprendizado de seu avô.
No campo de batalha nada daquilo adianta, especialmente se você for da infantaria.
Ela desce do camelo e abre o zelador de lenho, puxa o animal pela amarra que se conecta com a mordaça em sua boca para não fazer muito estardalhaço na sua chegada.Vai andando pela lateral do estábulo e leva a montaria emprestada até uma vasilha de água posta ali para outros camelos, então tira dela aquele açaimo.
— Não faça besteiras tudo bem? — Elizabeth acaricia sua cara. — Você não precisa dessa mordaça, é um bicho tão agradável.Sai do flanco do camelo e parte em direção a uma desmarcada tenda branca, e lá dentro dá de cara com um homem espaçoso prepóstero de costas.
Distinto das armaduras de ouro que os soldados do reino utilizam, esta é vermelha, junto a detalhes em bronze abarrotado de divisões mostrando várias aberturas onde o tecido de sua indumentária preta aparece.
A princesa por conseguinte abre um largo sorriso quando o vê e não mede esforços para abraçá-lo, a altura do homem faz com que suas mãos não passem de sua cinta.
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Desafiantes - A queda Avalon
FantasyO maior dos Avalon acaba de morrer, um homem sábio e não humano que caiu por terra para resolver a destruição entre os reinos do país de Traekara. Com sua morte o seu maior feito também se esvai, o documento conhecido como Tratado de Paz, a única f...