Adentro ao distrito Garras de Leão. O reino amanhece absoluto sobre melancolia e malquerença, vindas mormente de Léa e Eric.
Em uma cela suja e escura a princesa permanece acorrentada por mãos e pés.
A notícia sobre a falecimento do rei se espalha muito rápido, e todos os súditos sentem-se obrigados a saber sobre todas as informações. Elizabeth é o nome que não sai de suas bocas.
A princesa soa e sua boca clama por água, mas nunca é atendida devidamente, até que, ouve um portão ranger pesado. Um fragor de armadura ressoa, consecutivos passos passeiam sobre o chão de pedra.
Os olhos da garota pesam de sono, todavia, ao enxergar seu irmão a sensação de fadiga vai embora no mesmo instante, sendo substituída pela adrenalina e desalento. Ela tenta se hastear, mas suas pernas fraquejam.O fitar de Eric, pelo adverso, não passa de puro desgosto.
— Eric, por favor! — O clamor dela balbucia e seus olhos enchem de lágrimas guardadas, — Não fui eu, acredite em mim!
— Como consegue embair para mim, mesmo depois de tudo... Solomon me avisou da sua sede pelo poder, mas não acredito que passaria por cima de nosso pai para isto. — Ele trinca os dentes. — E QUEM SERIA O PRÓXIMO!? EU!? NOSSA MÃE!? — O príncipe se contém para não agredi-la, com sua mão já alçada ao ar. — Jamais imaginei que fosse chegar tão longe.
— Eu não... — Elizabeth não acredita mais em suas palavras.
— Eu te amei. — A princesa vê as lágrimas escorrerem enquanto seu irmão fala. — Perpetuamente te observei, me orgulhei de ti, queria reger tudo convosco. — Eric caminha para fora da clausura. — Solomon tem razão, o poder lhe cegou.Elizabeth chora o máximo que pode naquela cela escura, a dor dos pulsos cerrados pelo ferro somem perante a aflição aguda em seu coração.
Provavelmente minha mãe não quer sequer olhar no meu rosto. Reflete a jovem. Todo aquele silêncio não grita mais do que o vazio em seu peito.
A princesa dorme por algumas horas após se extenuar de chorar. Contudo, alguns ruídos fazem com que seu sono leve se rompa, os bramidos assemelham-se a gritos de sofreguidão e pedaços de metal colidindo, com o pouco de força que a resta, Elizabeth rasteja até às frestas das grades.O estrondo mantém-se por algum tempo até que cessa, o portão que impede sua visão range enquanto alguém o abre, fragmentos brutos de metal batem no chão conforme uma sombra caminha em direção a condenada. Na sua vanguarda um cavaleiro aparece.
— Nunca pensei que iria te contemplar assim. — Elligor a vê de modo frívolo por detrás daquele capacete medonho.
— General? O que faz aqui! Se te pegarem vão decapitar sua cabeça! — Eliz fala baixo, fraca devido as condições de seu corpo.
— Aprende rápido sobre as leis. — Elligor pega uma chave e abre a cela da princesa. — Vamos, não temos demasiado tempo.
— Para aonde vai me arrebatar? — Pergunta a Elizabeth, agora de pé, recusando ajuda física do homem.
— Para fora destas terras.
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Desafiantes - A queda Avalon
FantasyO maior dos Avalon acaba de morrer, um homem sábio e não humano que caiu por terra para resolver a destruição entre os reinos do país de Traekara. Com sua morte o seu maior feito também se esvai, o documento conhecido como Tratado de Paz, a única f...