Avalon: Solitário Gabriel

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Junto a saída do régio, seus filhos compreendem e se estabelecem em seus respectivos afazeres no reino. Eneli, que é a general de guerra de seu pai, começa a tomar conta de encargos administrativos no sucursal de seu patriarca. 

Jamais imaginei que teria que ler tanto na minha vida. Pressupõe a garota em mediante a pilhas de documentos recentes.

Conforme o filho que mais anseia acompanhar os passos de seu pai, Gabriel, no término daquela tarde silenciosa, com a ida dos homens mais confiáveis e escandalosos do poderio Avalon na companhia de seu patriarca. 

Há concluído seu cargo de chefe de defesa das províncias. Cada uma dividida por muralhas que alcançam os seus trinta metros de altura cheias de arqueiros e bestas gigantes equipadas com flechas tão compridas quanto lanças.

De todos os muramentos, o mais importante é a do centro do reino, onde fica o palácio, a defesa é agudamente redobrada e os equipamentos revisados diariamente. 

Aquele ofício é afadigoso e Gabriel precisa repousar, pois, há começado a executar a suas obrigações desde que seu pai avisou a partida para o leste, às vezes o rapaz observa o horizonte como uma coruja diurna pronta para hostilizar qualquer rato que invada seu ninho.

De tão esgotado por ter que fiscalizar todas as muralhas utilizando do voo por suas asas, caminha arrastando a lança no chão que fica soltando faíscas por conta disso. 

Gabriel dá uma última olhada nos soldados e prepara-se para aplainar, com os pés na ponta do paredão solta suas asas pretas, e se lança aos ventos para regressar ao palácio.

Ao transpor o palácio sente um vazio, com seus irmãos atarefados é meio esquisito não ouvir uma algazarra. Na ausência do seu pai como elo, as diferenças começam a ser expostas. Tendem a se distanciar. 

O párvulo vai até o porão onde reservam todos os barris de vinho de seu pai, enche uma garrafa vazia com um dos vinhos mais antigos deixados lá na época do reinado de seu avô. 

O próprio Giku, que constantemente entrou em briga com seu filho Cronus caso o vinho fosse bem recente. Tais memórias mantém-se vivas na carola de Gabriel. Os seus olhos pretos e cabisbaixos contradizem a felicidade explicitada no seu sorriso.

Seus pensamentos param de ir tão longe, agora buscam o presente, ele manda um emissário da realeza reger à busca de seus irmãos e pede para que eles retornem ao palácio. 

O moçoilo vai correndo como se fosse uma criança. Sentado nas escadas da vanguarda do palácio, Gabriel fica esperando a regressão de seus irmãos.

A espera é de sobremaneira longa, mas a resposta torna-se direta posto que o mensageiro volta de sua maratona.

— Eles disseram que não estão afim, e Axel aparentemente está na floresta. — A desalento bate frontalmente na feição animada do príncipe. Vê as passos cansados o jovem se retirando.

— Não quer beber comigo? — Gabriel oferece a taça que havia utilizado.

Instantaneamente o garoto bota um sorriso gigantesco em sua face e vai andando lentamente para o lado do príncipe.

Desafiantes - A queda AvalonOnde histórias criam vida. Descubra agora