Solomon, distanciado de seu príncipe, e sem outras mentes as quais considera brilhantes para auscultar seus conselhos, busca em pertencente andejar um desconhecido rumo para que possa ser de clemente aprazimento aos seus interesses.
Conforme parte em busca, depara-se com a princesa Elizabeth saindo da basílica dos sacerdotes. A cara da adolescente é de ira e não se espera menos. Discursar com os senhores do mosteiro geralmente é um pesar de cabeça— Não vejo a ocasião de gerir esse reino e esquartejar estes pervertidos. — Ela murmura.
Solomon não contém as leves risadas, posto que Elizabeth o percebe acaba sorrindo igualmente. O lacaio espera com que a ilustre desça as escadas para acompanhá-la.
A noite cai tão apressurado como se a tarde fosse um mero minuto. Os tais ventos alísios tornam-se bafejos fortes, pelo secundário dia as nuvens se acumulam por completo império.Escurecendo o despovoado e deixando as cidades à mercê das tochas, e a boa vontade para que não apaguem.
A apoquentação dos céus começa a germinar iluminações fortes e barulhos assustadores.
Seguramente vai chover.
Elligor caminha na província da Garra de Leão equipado com sua armadura, todavia sem arma, o tamanho daquele homem chama concentração por onde passa, contudo, isso é algo que ele não deseja naquele instante.
Ele entra em um bar mais sofisticado da região, onde músicas altas, brigas corriqueiras e copos quebrando não são coisas tão comuns. Ao ingressar, é recepcionado por uma jovem moça que ao vê-lo aponta timidamente para uma mesa distante e próxima à janela.
O cavaleiro curva-se educadamente e segue a caminho, na távola está sentado um homem de capuz a sua espera. Ele acomoda-se e o misterioso passa-lhe uma caneca vazia, e a enche junto a cerveja que há em uma jarra. Elligor fica observando aquele líquido amarelado preenchendo aquele copo carente até que por fim é selado por uma espuma branca:
— A quanto tempo não conversamos... meu camarada. — Diz a voz roca encoberta pelo capuz.
— Sempre que converso contigo, tenho de executar algo que valerá minha vida... George... — Responde o guerreiro com um tom seco. Enquanto o monarca disfarçado tem uma ligeira crise de risos.
— Ora, você me deve... — Sorri o rei — ... Não estou aqui para ressuscitar o passado. Tenho um derradeiro pedido a fazer. Sobre meus filhos.
Ao final da noite, George adentra ao seu palácio, os guardas do portão lhe cumprimentam, porém, o homem embriagado tampouco liga. A passos tortos andeja sobre o piso sujo com areia, até que ele para e observa o próprio trono. Advindo de vagas recordações sobre o seu pretérito, lágrimas caem de sua faceta.
O soberano decide ascender as escadas e sentar naquele símbolo de mando familiar. No seu flanco esquerdo uma garrafa fechada com vinho na metade e uma taça limpa lhe enchem a boca de secura. Sozinho naquele abaçanado, o régio continua bebendo.— Não é benévolo ingerir em tal grau meu amo. — Um clamor ecoa sobre o silêncio.
— Solomon? — Com o olhar semicerrado, procura o físico de seu chanceler.
— E quem mais seria? — Solomon transparece sobre uma coluna. — Vejo que o senhor curtiu a noite.
— Está pior que minha mulher! — Resmunga o régio, a secura de sua voz o faz tossir — vamos! Beba comigo!
— Tenho de renuir milorde, não estou a fim de beber hoje.
— Seu medíocre! — Grita o rei. — Nunca foi apto de se portar como um nobre em minha casa! Age como um cão débil que necessita da atenção de qualquer um da minha casta para sentir-se alguém! Tenho aversão de seres tão fracos como você! Inferiores à estirpe de ouro, que só servem para lamber nossos sacos! — George, com dificuldade, levanta de seu trono. — Quer saber, irei me deitar.
O rei cambaleando sai do trono e desce as escadas, passando do lado de seu chanceler para que possa avançar até seu aposento. Caminhando lentamente.Elizabeth, acordada, vê a sombra do pai caminhando pelo corredor. — Papai? Ouvi uns gritos e pensei que o senhor precisasse de ajuda, voltando bêbado novamente né!? — George sem se declamar chega próximo de sua filha.
Um relâmpago cruzou os céus, esbugalhando os olhos da moça.
Ela percebe que seu pai cuspe sangue além de estar com a vestimenta inteiramente suja, sem forças o monarca cai nos braços de sua herdeira, é nesse instante que ela verifica a arma que matou seu pai.
O seu florete está cravado nas costas do régio, desesperadamente ele tenta comunicar algo. Só que se afoga no próprio sangue:
— Pai me responde! Pai! Não me deixa! — Aos prantos, a garota retira o sabre das costas do falecido.
— Tire as mãos dele! — Quando Elizabeth olha para trás percebe que é tarde demais para desculpas. Mais um relâmpago ilumina os céus mostrando Eric apontando uma flecha para aquela que ele acredita ser a assassina.
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Desafiantes - A queda Avalon
FantasiaO maior dos Avalon acaba de morrer, um homem sábio e não humano que caiu por terra para resolver a destruição entre os reinos do país de Traekara. Com sua morte o seu maior feito também se esvai, o documento conhecido como Tratado de Paz, a única f...