Golden: O mirante do palácio

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Kevin e Christy mantêm-se em sala, deixando seus lordes e conselheiros saírem para lhes serem apresentados as acomodações. O Símbolo de leão come frutas olhando de maneira mais amena para seu colega de longínqua data. 

Christy se levanta e vai até a sacada, os ventos batem em seu rostro e o contato brando do sol arrepia sua pele deixando os pelos de seu fronte eriçados. Seu mirar é descansado, porém, resoluto. 

Ele busca analisar todo o poviléu de Angh'da, vendo as crianças brincando pela areia, os soldados treinando, as mulheres bebendo, algumas senhoras estendendo roupa. Conforme mercadores trazem carroças enormes com vegetais.

— Esse lugar é inaudito. — Christy contempla.

— Você que diz. — Kevin coloca as pernas sobre a mesa. — Acho habitável.

— O que você acha dessa aliança? — Christy caminha para sala.

— Não me importo, guerra é guerra, se o meu régio quer uma coligação certamente está com medo de perder...

— Às vezes são para facilitar a vitória. — Ambos se encaram. — Recebeu a mensagem?

— Às vezes... — Kevin sopra o vento. — O que nos aguarda? — O leão olha para sacada.

— Não sei Tiger, quando o comunicado vem diretamente dele, pode se dispor para o pior...

Kevin olha para a sala com os pensamentos dissipados, os vasos enormes de argila nívea, detalhados por formas geométricas que se cruzam, utilizados de recipientes por proeminentes ramos de flores vivas e coloridas. — Você confia nele? — Kevin continua olhando para as flores. 

Christy ao constatar o fitar perdido do camarada vai em sua direção e põe a mão em seu ombro, sem nada mais para dizer.

Quando ambos saem de sala, o general Avalon, sem conhecer muito bem o recinto acompanha o leão para que possa achar seu lorde. Sua busca dá resultado. No salão, conversando junto ao chanceler está Maestrie. 

Ao enxergar os jovens, o sábio das terras médias dá um suspiro de alívio como se tivesse perdido dois filhos. — Os reis estão esperando vocês! — Atordoados, seguem Maestrie para o arraigado do palácio, em um passadoiro que por trás do trono.

Após uma curta marcha, as escadas aparecem e o desígnio é apresentado, na cobertura do palácio os reis dialogam e riem aguardando o comparecimento dos cavaleiros. 

Christy se põe de joelho conforme Kevin permanece com sua falsa cortesia, todavia ambos expectando ordens. Então com um ímpar sinal de hastear de copo o sábio se vira para eles.

— Eric ofereceu a Cronus um desafio de campeões e ele aceitou. Eles querem contemplar do que vocês são capazes, evidentemente sem demolir o palacete e sequer se matarem. — Maestrie os reverencia e se distancia a passos calmos, enquanto os cavaleiros olham para suas paisagens. 

O sol distante arde ao azorragar no olho, mas a visão da toga para o poderio é no mínimo majestosa de um modo que se consegue divisar todas as províncias, os movimentos rotineiros, as brigas e bebedeiras sem cessação nas Garras de Leão. Além da a miséria extrema ligado a lutas até a morte por pedaços de comida no Poço.

Christy olha para as crianças sujas e subnutridas daquela cidade que correm ao redor de um poço central, cujo cede nome ao lugar. Sua mente voa ao tempo em que pode tactear, pensando em sua infância não tão diferente da deles.

Kevin caminha até o meio da arena improvisada aguardando seu oponente enquanto gira seu machado com destreza sobre a corda de apoio que pressiona seu dedo. O general Avalon andeja para próximo com a sua lâmina desembainhada. Aquela espada dividida intervalar entre o branco e o preto, com sua ponta torta.

Como devem ser as habilidades dele? A arma é estranha, mas não posso ignorar que ele é um dos maiores assassinos conhecidos na era dos pactos. Refletiu o Símbolo do leão.

Desafiantes - A queda AvalonOnde histórias criam vida. Descubra agora