Halk: Apelidos íntimos

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Alguns meses se passam posterior a inimaginável batalha no coliseu, alguns rumores se espalham sobre o embate, chegando até a mesa de David, todavia, naquela tarde essa não é o assunto que mais importuna sua cabeça:

— Então você tem que partir? Esse é o derradeiro rogo de Maerzo? — David coça o bestunto, frustrado com o pergaminho em sua mão munido das palavras do erudito sucumbido que afirma as expressões do símbolo de guerra.

— Afirmativo senhor. Estou com esse pergaminho em minha posse desde a falecimento de Maerzo, ele foi dado através de Minor. — Silver olha para o garoto, o suposto discípulo escolhido pelo sábio morto para substituí-lo no futuro.

— Milorde, posso reassegurar a veracidade das palavras do espadachim Silver. — O garoto curva-se, tinha um cabelo black imenso como se fosse a juba de um leão. Nos meados dos seus quinze anos. Sua a pele negra é refulgente e vestia-se perpetuamente com túnicas básicas. — Esse foi o pedido mais sacro do mestre.

— Mais sacro... — David fecha os olhos enquanto se recosta no assento e respira fundo. — Há um prenúncio de seu retorno?

— Terminando a incumbência, volto imediatamente. — Silver e David mantém olhares fixos.

— Tudo bem, mas antes peço para que me acompanhe até a descida da montanha, queria ir em um lago ver um velho companheiro. — David se levanta do trono pegando de uma escrivaninha ao flanco sua arma e seu sobretudo vermelho.

Minor igualmente decide escoltar os dois. Eles saem do palácio e pegam três cavalos para progredir viagem até a chapada, Silver olha de quina para seu régio sabendo que um pedido desses é algo aventuroso e circunspecto. 

Se prepara mentalmente para qualquer embate que possa acudir deixando a existência do líder em risco, conforme Minor tenta botar todos os seus ensinamentos de pacifismo em prática assegurando-se de que os dois espadachins não entrem em um combate.

O Símbolo de Guerra se pega pensando sozinho sobre as palavras de advertência de seu finado amigo sobre o David. 

É um vício que ele herdou do pai, quando ele coloca essa capa pode ter asseveração que ele vai hostilizar contra alguém. 

O trotar dos cavalos fica cada vez menos inclinado, indicando o propósito do passeio.

Confinante as árvores mais densas onde os equinos não conseguem penetrar David desmonta. Silver e Minor também pretendem descer de suas montarias, mas com um sinal de mãos o monarca pede para que eles permaneçam acolá enquanto seu régio entra naquela mata escura e desconhecida.

Em um lugar oculto por incluso da rota da montanha, ele chega a um enorme lago de águas cristalinas cheias de orquídeas com rosas afloradas perdidas no tempo da estação do ano, alguns sapos coaxam naquele Éden abandonado pelo ódio dos homens, mas um indivíduo está lá esperando o rei:

— Quanto tempo Vi.

— Quanto tempo Ed. — O soberano das águias senta-se na grama confinante ao príncipe das cobras.

Desafiantes - A queda AvalonOnde histórias criam vida. Descubra agora