Gaillard: Impura

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Chegando ao descomedido portão do coliseu usado pelos lutadores, Mundi dá uma parada brusca na vanguarda de Aloramir e vira-se para o jovem. 

Tirando o penacho para que possam se observar, ela joga o elmo nas mãos de Son e começa a tactear o desafiante na busca de alguma irregularidade. 

— Você passa fraqueza em seus olhos, se não confia em si mesmo como pensa que tem aptidão de abater seu oponente? — As palavras alcançam o vazio incorporado do garoto, tornando tudo desespero.

Mundi antanho abre os portões e o ar sevo percorre as veias de Aloramir, enquanto isso a gladiadora pede para que os amigos dele a acompanhem. 

A cada passada o corvo do norte sente o chão tremelear junto aos gritos e alvoroço da multidão, ele olha o seu redor, os sorrisos e rostos felizes prontos para assistirem sua derrota. Vê até Cil e Norimu, irmãos do soberano, sentados em tronos. 

Gilgamesh que está assentado no centro da arena se levanta e coloca sua cimeira cerrada com uma fissura escura em seu meio em forma de um bico sucinto, ele segura sua lança de lâmina curvada, porém, sem intenções de atacar.

Assim que os dois se olham os cidadãos começam a berrar. 

DANÇA DAS LÂMINAS!DANÇA DAS LÂMINAS!DANÇA DAS LÂMINAS!

Uma arte antiga conhecida como a forma de batalha de Gilgamesh. 

— Pode vir, Corvo. — O monarca o incita.

Aloramir segura firmemente juntamente às duas mãos o seu machado enquanto avança a passos curtos em direção ao rei. 

Posto que chega em uma distância próxima, dá uma ofensiva precípite para cima de Gilgamesh. Seu brado silencia toda a arena, o desafiante ergue o machado supra de sua carola, enquanto o imperador se move segurando a lança com os membros em mando a arma do corvo.

Aloramir desce seu machado com toda força, levando a hasta para o solo fazendo com que a colisão quebre íntegro o chão inferior de seus pés. 

Consegui, sou mais forte que ele! O corvo sorri entremente aos seus pensamentos. 

Enquanto olha sua arma afundando com toda a potência a ofensiva do régio 

Sou apto de derrota... quando o corvo olha novamente para Gilgamesh é recebido com um gancho poderoso no centro do queixo que o joga para longe, mas ele continua de pé.

— Foi o que pensei, esse seu machado é O Impura. Blaze Lawrence o empunhou, seu pai. — Gilgamesh joga a lança quebrada para a quina da arena e imediatamente estende a mão para o alto pedindo outra que um aguerrido joga. Desta vez com uma lâmina reta e cabo menos extenso.

Aloramir dá um imenso pulo que o faz ficar acima do rei, ele segura o machado em suas costas, pronto para ceder outro golpe forte. Então move a arma para vanguarda, Gilgamesh com às duas mãos na lança contra ataca novamente o desafiante.

Uma poeira se levanta envolvendo os duelistas. O público anseia para saber a consequência daquele golpe, aos poucos devido o extravio da nuvem de areia o machado vermelho aparece. Afundado no chão, sem possuir todo aquele impacto antecedente. 

Aloramir está recostado, pela barriga, no joelho de Gilgamesh. Uma forte joelhada lhe foi dada durante o meandro e a queda imprudente do jovem. — Entendo, você ainda não conhece o poder dela, sequer o seu verdadeiro poder. — Gilgamesh o subjuga por voz.

Aloramir cai no chão cuspindo muito sangue, sente como se uma de suas costelas há sido estraçalhada e mal consegue permanecer em pé, todavia, a multidão vibra de entusiasmo vendo o líder e toda sua imponência. 

O corvo esgotado se levanta para progredir batalhando, um pouco inconsciente condigno o derradeiro golpe de maneira grosseira tenta hostilizar o régio, seus golpes de machado perdem a compostura.

Desafiantes - A queda AvalonOnde histórias criam vida. Descubra agora