Edgar, recostado sobre a água quente da banheira reflete sobre tudo. Agora ele é o hodierno líder das planícies do Norte e tem a árdua incumbência de controlar todo aquele reino.
Perdi meu pai na guerra... Não perderei meu filho. O brado de seu pai ecoa sobre seu bestunto.
Sua esposa aparece na entrada do banheiro, a espera de ser convidada para poderem conversar, num contato delicado de mão, Edgar a chama para se abancar na beirada da banheira:
— Como você está? — Pergunta Myra.
— Me sinto arruinado. — Responde Edgar. — Se eu não tivesse ido pra guerra meu pai estaria vivo...
— Um certo ruivo um dia me disse que há coisas que estão além do nosso controle. — Myra olha para Edgar.
— Esse moçoilo é um babaca no mínimo. — Diz Edgar, Myra ri. Ele, pelo adverso, não tem forças.
— A gente vai superar. — Myra pega na mão molhada do príncipe. — Estou aqui.
— Príncipe! — O clamor que ressa da porta é familiar, Myra vai avaliar quem poderá ser.
— Oboros? — Myra se vê confusa.
— Perdão minha senhora, Edgar está aí!?
— Estou sim Oboros, o que houve? — Ele responde do banheiro.
— Senhor! Shaw sumiu! Não o encontramos em lugar nenhum!
Edgar sabe para aonde o irmão está indo. Ele desesperadamente se arruma sem armadura enquanto Oboros convoca emergencialmente todos os soldados que restam e igualmente os generais sobreviventes, Agatha encontra-se em choque no palácio conforme Myra tenta, de modo aflita, acalmá-la.
Os soldados colocam-se em composição adjacente aos portões do império, aguardando as ordens do novo monarca e da general.
— Oboros — Edgar pega um mapa que há reservado a tempos. — este é o mapeamento de todas as entradas possíveis no predomínio Halk. Aqui. — Aponta para o ponto inferior à direita — Estão os campos de cultivo agrícola. Quero que vocês infiltrem por lá, mas só após alguns minutos depois da minha subida.
— Como assim? Não permitirei que o príncipe vá sozinho, isso é inviável de se deixar ocorrer! — Oboros afasta-se a passos com seus olhos azuis expressando indignação.
— Oboros esse é o único jeito, eles nos ganham em uma guerra facilmente, precisamos assaltar de surpresa, vocês vão e tacam lume por tudo que passarem, vou distrair o exército deles.
— Amo... Não...
— Confie em mim Oboros. — Edgar olha firmemente para ela.
— Esses olhos, eu não imaginei que você evoluísse tão depressa. — Edgar não entende a fala da amazona. — Tudo bem, mas vou ir direto até você.
— Estarei a sua espera.
Shaw corre montanha acima para alcançar seu objetivo, em mãos ele segura o arco e as flechas do pai. Apoiando seu torso sobre as árvores declivosas para que possa repousar, mas ele não precisa de tanto repouso, seu cabelo começa a decair sobre seu rostro por conta do suor. Por fim, para e ajoelha sobre à terra.
Com uma pequena faca de bolso arranca a franja que o incomoda e a enterra naquele campo macio e pedregulhoso, e volta a subir. Chegando à queda de um pequeno penhasco acima de sua cabeça.Ele percebe que dá para escalar as pedras e começa a ascender, até chegar numa desmedida formação rochosa moldada, que possui uma imensa escadaria de pedra.
O párvulo afadigado busca desesperadamente por fôlego, seu coração mantém-se em um aceleramento frenético e a covardia atinge em seu corpo posto que se dá conta de que está em território hostil.Ele caminha para galgar as escadas, mas ouve vozes ecoando em sua direção e sai de lá apressadamente indo para detrás daquela escadaria de calhau em busca das sombras.
— Isso tudo será nosso. — Diz David chegando a ponta do penhasco.
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Desafiantes - A queda Avalon
FantasyO maior dos Avalon acaba de morrer, um homem sábio e não humano que caiu por terra para resolver a destruição entre os reinos do país de Traekara. Com sua morte o seu maior feito também se esvai, o documento conhecido como Tratado de Paz, a única f...