Avalon: Taças de vinho

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— Sabe meu jovem — Gabriel dá um gole. — Você tem sorte por não carecer ingressar na guerra.

— Memórias tenebrosas meu senhor? — O garoto o analisa admirado.

— A guerra é bem traiçoeira, você não sabe quem são seus amigos. — O fitar de Gabriel vai longe, buscando memórias não tão longínquas. — As batalhas entre alguns clãs se mantiveram em sigilo entrementes o Pacto de Paz, por anos meu pai mantinhas excursões secretas contra o clã do oeste e o povoado do coliseu ao sul. Estes mesmos reinos não respeitavam inteiramente as regras do tratado. Cronus é um magnífico líder, falando honestamente com um cavaleiro, mas eu o considero um sádico por coagir seus filhos a guerrear, entro nos campos de batalha desde meus treze anos.

— Mesmo assim você o considera um caridoso pai? — O mensageiro dá uma leve risada, ironizando a fala de seu superior que acaba não se contendo. 

— Ele é áspero, poucas vezes demonstra afeto, mas ainda sim é um ótimo pai. É um Avalon machucado pela guerra, perpetuamente me disse que o campo de batalha é o lugar que o faz se sentir mais consternado e seguro na terra dos humanos.

— Meu pai serviu ao lado dele enquanto o tratado de paz ainda não fora selado. — O emissário vira  taça de vinho em sua boca.

— Ele está morto? — O questionamento de Gabriel dá o pesar cambaleantes do subordinado.

— Sim, eu só me recordo vagarosamente de alguns dias com ele em minha infância, mas nada, afora disso. — Eles enchem de lágrimas.

— E você não teve a ambição de honrá-lo em campo de batalha?

— Prometi em seu túmulo que nunca entraria numa guerra, não quero que meus filhos passem pela solidão que passei.

— Entendo. — Gabriel bebe um gole de vinho, em seguida sorri. — Você é interessante.

Em um dado instante, cavaleiro e emissário saem de uma simples conversa com bebida para um sexo violento nos aposentos do príncipe. 

Gabriel aperta agressivamente o pescoço de seu submisso o erguendo contra a parede, segurando igualmente em seu quadril, o corpo delicado e franzino do mensageiro deixa o infante mais excitado, e quanto mais se sente no poder, mais entusiasmado penetra no rapaz. 

O gemido do internúncio fica cada vez mais elevado, suas unhas arranham a pele dura do príncipe tentando manifestar a dor e o prazeres simultâneos que o pau de Gabriel passa ao seu torso.

Gabriel em uma respiração profunda larga seu lacaio ao chão, afadigado e suado, solta todo seu gozo no rosto do subordinado como um ponto extremo de alívio. O submisso lambe com agrado e malícia a porra que fora jogada, enquanto o príncipe ri de regozijo. 

— Vai ser minha puta particular daqui adiante, mensageiro. — Diz o príncipe enquanto massageia seu membro.

Desafiantes - A queda AvalonOnde histórias criam vida. Descubra agora