Norimu bate em sua calça para escamotear a poeira de suas roupas, e começa a marchar para um dos portões de gradil da arena, Cil e Gilgamesh continuam sentados tentando abranger as ações do irmão.
Ele levanta a grade e puxa para fora uma tábua que com seus ganchos penduram diversas armas. Pegou duas katanas arremessando a segunda pelas costas, a ponta da lâmina finca-se adjacente aos pés de Gilgamesh.
O monarca se levanta e munisse da arma. — Um vetusto treino de irmãos? — Questiona com escárnio.Seu irmão então sorri enquanto Cil somente se afasta. Norimu com ímpeto salta frontalmente até alcançar em litígio de um pestanear de olhos perto do lorde, e desfere um soco na cara de Gilgamesh que voa violentamente para trás e cambalhota pela terra.
O régio se levanta com a testa ensanguentada e um mirar mais voraz.
— Julgo que não existe mais a época de treino, meu amado irmão — Norimu o olha com malquerença e soberba .
Gilgamesh inicia a mesma ofensiva que foi recebida pelo golpe passado. Quando próximos um do outro as katanas digladiam-se soltando violentas faíscas em cada mínimo movimento, o impacto muda a direção dos ventos que batem na arena.
Eles recuam uma passada de distância. Posto que as gotas de sangue na testa de Gilgamesh batem em seu olho, o lorde perde seu oponente de vista. Norimu pela lateral esquerda ataca, o soberano com revérbero desvia e usa a katana para impedir a perfuração da lâmina.
A fugacidade não é o assaz para que evite o corte de raspão em seu braço.Quando olha para os movimentos das armas recebe outro soco bravio na face o jogando ao chão novamente. — Sua caridade o enfraqueceu irmão, suas atuais atitudes são derivadas da covardia que se criou incorporado a ti por causa da guerra. — Norimu caminha até o torso jogado de Gilgamesh.
O cinzento gira sua katana de ponta a cabeça e a desce mirando no estômago de Gilgamesh, mas ele velozmente esquiva girando para o flanco, em seguida levanta-se para atacar.
O régio, com uma das mãos soltas, rasga porção de seu pano e enfaixa a testa para reduzir o contingente de sangue que desce por seu rosto. — Minhas ações são em prol da nossa vitória meu irmão, mas se contestas minhas decisões, terei de lembrá-lo porque sou o rei.Norimu dá um pinote frontal para cima de seu irmão. Gilgamesh espera pacientemente. Quando próximos às espadas cruzam-se mais um turno.
À terra da arena ao redor de ambos fragmenta-se e voa condigno ao impacto. Norimu aos poucos faz mais e mais força contra seu irmão, até que Gilgamesh gira sua lâmina. A katana de Norimu escorrega até bater no chão enquanto o régio volteia seu corpo através do ar e corta as costas de seu familiar.
As lâminas batem repetidas vezes uma noutra, mas com leves falhas o monarca consegue ferir de raspão o seu rival.Norimu dadiva um soco. Gilgamesh recebe o ardil com a mão, mas o choque o faz drapejar até a parede da arena que racha e quebra caindo pedaços no chão, o régio olha para seu irmão enquanto o mesmo caminha de maneira arrogante.
Em oferecido instante Norimu avista seu irmão contrário ao muro, em um imediato já não mais, seus olhos tremem e seu suor esfria ao constatar que a katana de Gilgamesh está encostando em seu pescoço.A lâmina de tão afiada corta um exíguo da pele pelo singelo sobrepujar — Vitória! — Declara Gilgamesh. Norimu ao ver o fitar atroz e austero de seu irmão solta a arma com o corpo a tremelear e com um pensamento desesperador.
Nunca tive chance?
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Desafiantes - A queda Avalon
FantasiO maior dos Avalon acaba de morrer, um homem sábio e não humano que caiu por terra para resolver a destruição entre os reinos do país de Traekara. Com sua morte o seu maior feito também se esvai, o documento conhecido como Tratado de Paz, a única f...