Halk : Irmãos

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Ele caminha em orientação ao palácio, que se encontra no término da estrada, moldado em suas colunas de verde-esmeralda. Os guardas que avistam o homem iniciam uma deslocação para empurrar aqueles enormes portões, dando cedência para a entrada.

Posto que entra no palácio, fica encarando o trono vazio, e o detalhes daquelas enormes asas, conforme a iluminação de fora do portão ia ficando cada parcela mais estreita, até desaparecer. Ele andeja para uma fenda que há na quina esquerda do saguão.

Aquele descerramento dá para um agigantado jardim, de rosas-vermelhas e violetas, e um atalho de pedras em seu meio. Ele cruza por toda trilha do vergel, até novamente, ficar em baixo do teto do palacete. Tomando a passagem a direita. 

A extremidade que cede para as rosas, são apenas de colunas, conforme noutro podem presenciar algumas portas. Até chegar naquela que remetia ao seu destino, abrindo aquvaa umbral de correr.

A sala possui um piso de palha, muitos cômodos e paredes rústicas de madeira escura. Ele entra no primeiro aposento, que dá para sua cozinha. Acolá está uma juvenil moça, com sua pele branca como a neve, vestida em seu quimono vermelho juntamente a umas flores douradas em todo seu comprimento. 

Seu cabelo preto, e sucinto, das quais suas pontas não passam de seu queixo. Seus lábios rosados e carnudos, e um sinal no meio da bochecha.

Quando ambos trocam olhares, a felicidade se estampa em seus rostos. Ela vai em direção a ele, e o abraça com força, passando suas unhas sobre as costas dele, como se estivesse tentando rasgar sua roupa:

— Bom dia David! — A moça mantinha seu rosto avermelhado de vergonha pela euforia ofertada.

— Eu parti para uma viagem? — Ironiza com um sorriso largo no rosto. — Porque seu abraço parece que acabei de chegar.

— Deixa de ser idiota! Eu não posso querer abraçar mais forte!? — Ana faz uma cara com bico, quase que infantil.

— Claro que pode Ana. Devia ter ido comigo hoje ao penhasco! — Ele se desgruda dela e vai para o canto do cômodo central, colocar sua espada em um estande. — estava tudo tão imperturbado que tampouco os pássaros cantavam!

— Você não comeu nada de manhã, fiz suco com umas frutas que os servos colheram e ainda tem chá também. — Ambos destinam-se a sentar na mesa do cômodo em que está David. Onde há uma pequena mesa pronta com íntegro lanche matutino posto.

— Vou beber um chá. — David pega um copo vazio e a jarra para se fornecer. Assim que coloca sua bebida começa a petiscar umas fatias de manga soltas num prato. — Estão bem doces.

— Maerzo me contou ontem sobre o emissário... — Ana que se senta de frente para seu irmão.

— Foi uma notícia extremamente... — O rapaz engole as fatias em sua boca — impactante a todos do reino, mas é bom que estejamos preparados.

— Você não julga que os Yorochi vão nos atacar assim tão repentinamente, ou crê? — A preocupação ressoa por cada letra solta da voz de Ana.

— Venho trabalhando com este acaso desde que a carta chegou em minhas mãos, mas não quero executar nenhum movimento enganoso. — Responde David, em seguida toma um gole de chá. — Todas as tardes estou tendo reuniões com meus conselheiros e mandei amplificar a patrulha e defesa das nossas muralhas.

— Nunca imaginei que veria as crianças nesta guerra. — Ana mantém seus olhos cabisbaixos.

— Ei! — David coloca seus dedos no queixo dela erguendo-o — Eu não permitirei que nosso povo sofra, prometo isto para ti pela honra de nosso pai, que morreu defendendo as montanhas.

— Temo que você acabe trilhando o mesmo caminho, David.

Desafiantes - A queda AvalonOnde histórias criam vida. Descubra agora