06. Reencontros.

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JULIE COOPER

5 meses depois...

À dois meses atrás tivemos o primeiro caso de "doentes" na nossa cidade. De lá para cá, o exército da Rússia vem acabando com todas as cidades do estado e, hoje, estão atacando a nós.

Estamos na rua avisando para as pessoas saíram daqui. A cidade está um caos, acidentes por todos os lados, pessoas correndo e gritando, e alguns infectados pelas ruas.

Dante está comigo, estamos evacuando uma das ruas principais.

DANTE, ME DÊ COBERTURA AQUI!! - gritei saindo de trás do carro 一 VOCÊS... - disse para as pessoas que estavam ali 一 VÃO PARA SUAS CASAS, TRANQUEM AS PORTAS. OU VÃO EMBORA DA CIDADE... AGORA!!

Demos cobertura para aquela família sair dali e continuamos nosso trabalho.

JULIE, TEMOS QUE VOLTAR!! NÃO TEM MAIS NADA AQUI!! - Dante gritava por cima dos tiros.

POW

JULIEEEEE!!!! - foi tudo que escutei, depois senti um líquido escorrendo do meu ombro, coloquei a mão e vi meu sangue.

Minha visão ficou embaçada e a última coisa que me lembro é um médico falando alguma coisa para mim, depois eu apaguei.

ANDREW DANTE

(...)

Já fazem dois meses que isso tudo começou... Não sobrou nada em nossa cidade. Só morte e destruição.

Fazem dois meses também que a Julie está em coma. O hospital foi evacuado, só sobrou ela aqui e alguns mortos pelo corredor.

Quando ela entrou em coma, eu e Richard sabíamos que não íamos sair daqui tão cedo, então fizemos um "acapamento" no quarto da Julie.

Temos remédios, armas, comida e barracas. Se a nossa amiga acordar, temos tudo que precisamos aqui.

Eu voltei para casa para procurar pela minha mãe mas, achei ela como uma daquelas coisas, tive que finalizar ela, fazer isso doeu de mais.

Em consideração à minha amiga, fui até a casa dela. Mas só encontrei a irmã dela, ela havia me dito que o pai morreu há um ano e a mãe virou uma daquelas coisas também.

Eu fiquei com dó, mas não poderia deixar ela na cidade. Fui com ela até a estadual e encontrei com Shane, o xerife do nosso treinamento, perguntei se ele podia cuidar de Lilie e jurei à garota que iria cuidar da irmã e nós iríamos encontrar ela.

(...)

Andrew, abre aqui! - Richard havia saído para ver a casa dele. Abri a porta e vi que sua cara não era das melhores 一 Estão mortos! Meus pais estão mortos Andy!! - ele me abraçou chorando muito.

一 Ei!! - fiz ele me olhar 一 Calma... você tem a mim, eu vou cuidar de você! Nós vamos cuidar dela. - apontei para a Ju na cama 一 E vamos sobreviver aquela merda toda lá fora... juntos! Tá me ouvindo? - ele concordou e voltou me abraçar.

O que podemos fazer agora é esperar e rezar para que a Ju acorde.

DARYL DIXON

Estava voltando para casa quando ouvi as notícias. Era o fim do mundo mesmo. Preciso ir buscar o Merle para sairmos daqui.

一 Pai?! - abri a porta e vi que meu velho tava caido no chão da sala 一 FALA COMIGO PORRA! - gritei e logo o velho abriu os olhos e estava estranho, ele tinha virado para mim e, quando ia me atacar alguém atirou.

𝗮𝗺𝗼𝗿 𝗲𝗺 𝗺𝗲𝗶𝗼 𝗮 𝗴𝘂𝗲𝗿𝗿𝗮 ↯ d. dixonOnde histórias criam vida. Descubra agora