43. Bem melhor sorrindo

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JULIE COOPER

Quando chegamos, Daryl foi levar Judith até o quarto, Dante foi para o seu e eu fui até a cozinha comer alguma coisa. Peguei um pedaço de bolo que Carol havia trago de manhã e comecei a comer. Percebi Daryl chegando de mansinho, como se fosse me assustar e resolvi estragar.

一 Passos mais leves da próxima, Dixon. - coloquei um outro pedaço na boca e sorri orgulhosa, enquanto Daryl se encostava na porta, sorrindo e balançando a cabeça.

一 Aprendeu rápido loira. - dei de ombros e fui até a pia lavar meu prato. Senti ele me abraçando pela cintura e beijar meu pescoço 一 Me lembra de dar os parabéns para seu professor. - me virei para ele e abracei seu pescoço.

Olhei para a boca dele e depois para seus olhos e sorri maliciosa. O puxei pela nunca, colocando nossos lábios em um beijo rápido e feroz. Nos separamos e eu peguei na sua mão, o levando até o quarto.

Entramos já sobre beijos. Daryl fechou a porta com os pés e foi tirando os sapatos e o colete. Eu tirei minha blusa e a dele e o empurrei na cama. Fui beijando seu ombro e pescoço, até chegar em sua boca.

Me sentei em cima de sua cintura e ele apertou minha bunda. Levantei o corpo e tirei meu sutiã o jogando longe e vendo Daryl me olhar malicioso, antes de apertar com força meus seios. Tiramos o restante de nossas roupas e voltamos a nos beijar.

Daryl se deitou sobre mim e esticou a mão para pegar um preservativo na gaveta. Ele me penetrou de uma vez, fazendo com que nossos gemidos saíssem altos. Arranhei as costas dele com força e ele me puxava pela cintura, dando mais intensidade ao momento. Fiquei por cima dele e comecei a cavalgar em seu colo.

Senti minhas pernas ficando bambas e meu orgasmo explodindo em seu membro. Daryl chegou também ao seu limite e me empurrou devagar para o lado dele. Colocamos nossas roupas e deitamos na cama, dormindo logo em seguida de conchinha.

(...)

Pela manhã, acordei com um choro assustado de Judith. Levantei correndo, acordando até mesmo Daryl, e corri para o quarto da pequena.

一 O que foi meu amor? - a peguei no colo e ela coçou os olhos, parando de chorar e abraçando meu pescoço em seguida.

Os monstros... - fiquei com dó e a abracei mais apertado ainda.

一 Foi só um sonho minha querida. - disse a olhando e passando a mão pelos seus cabelos. 一 Eles não vão te fazer mal, a mamãe vai sempre te proteger. - dei um beijo em seu rosto e ela sorriu para mim. 一 Agora, vamos lá em baixo tomar café? - ela concordou com a cabeça e eu sorri.

Desci as escadas com ela no colo e levei um susto ao ver que Lilie estava dormindo no sofá.

一 Judith, fique aqui quietinha tá bom? - A coloquei sentada no último degrau da escada e fui até minha irmã, que estava com o rosto inchado, provavelmente dormiu de tanto chorar.

一 Ju... o que aconteceu com a... - Daryl apareceu na escada e eu me virei rapidamente pedindo silêncio para ele. 一 Ela dormiu aí? - ele perguntou abaixando o tom de voz depois que viu minha irmã.

一 Pelo visto sim... A Denise ou o Rick devem ter mandado ela vir para casa. - olhei para ela e suspirei 一 Vou levá-la para o quarto. - fui pegar ela mas Daryl me impediu.

一 Deixa que eu levo. - ele a pegou no colo e subiu as escadas.

Fui para a cozinha e fiz café para mim e preparei uma mamadeira para Judith, que já tomava sozinha. Andrew acordou um pouco depois e nós começamos a tomar café juntos.

一 Bom dia... - Lilie chegou no ambiente e nos cumprimentou com a voz fraca.

一 Bom dia Lilie, como se sente? - fui até o lado dela e me sentei, colocando minha mãe sobre sua perna.

一 Eu estou bem. - ela deu um sorriso forçado e eu a abracei.

一 Você tá pesada em garota?! - Daryl disse em tom de brincadeira, fazendo minha irmã soltar uma risada rápida. No mesmo instante, alguém bateu na porta e ela pulou do banco em que estava.

一 Eu atendo! - Lilie correu até a porta e a abriu.

一 Bom dia pessoal. - Rick entrou e cumprimentou a gente e bagunçou o cabelo de Judith. 一 Vim avisar para a Lilie que o Carl está acordado. - minha irmã me olhou e sorriu animada.

一 Você fica bem melhor sorrindo pirralha... - falei sorrindo para ela 一 Vai até lá ver o Carl. - pisquei e Lilie logo correu para fora da casa.

一 Ontem eu a mandei vir para casa... - Rick começou a falar comigo 一 Ela estava dormindo e deitada de mau jeito ao lado de Carl, na cama.

一 Fez bem xerife... Não vimos ela chegar, mas quando acordamos ela estava dormindo na sala. Obrigada por isso. - sorri em agradecimento e Rick balançou a cabeça sorrindo também.

(...)

Já se passou um mês, desde que os muros de Alexandria caíram. Estamos reconstruindo eles aos poucos.

Carl perdeu um olho e agora usa um tampão no lugar. No começo ele disse que era estranho e não queria que ninguém o visse, nem mesmo Lilie, mas agora ele está começando a se aceitar.

Maggie e eu ficamos mais próximas. Eu sempre ajudo ela nos planos para seu filho. Decidimos alguns nomes, o que seria dele nesse mundo e como ele cresceria.

Daryl e Rick vão sair hoje para buscar mais suprimentos para casa e eu vou ficar cuidando de Alexandria.

一 Vai trazer meus chocolates? - me aproximei de Daryl, que estava encostado no carro e ele me abraçou pela cintura.

一 Vou loira. - ele sorriu de lado e me deu um beijo rápido.

一 Se cuida Mister Dixon. - dei outro beijo nele e ele entrou no carro, junto de Rick.

Vi eles saindo e Eugene fechando e portão. Acenei com a cabeça para o Porter e me virei para ir embora. Michonne veio em minha direção, com um sorriso no rosto.

一 Oi! Como você está? - ela perguntou e me abraçou em seguida.

一 Bem. - sorri de volta 一 Precisa de alguma coisa?

一 Preciso de ajuda com uma coisa. Vamos ter que ir lá fora... - ela disse e eu fiquei preocupada.

Fomos até o arsenal para eu pegar uma arma, já que ela estava com sua katana. Michonne me explicou que todos os dias Spencer ia até a floresta para procurar pelo corpo da mãe.

Disse que tentou ir atrás dele, mas o mesmo pediu privacidade. Ela estava preocupada com que ele pudesse fazer uma besteira, então resolveu me pedir ajuda para isso.

Saímos da comunidade e entramos na floresta. Seguimos um rastro recente que tinha ali e encontramos Spencer no meio de algumas árvores.

一 Porque me seguiram? - ele perguntou, quando se virou e nos viu. 一 Quero fazer isso sozinho!

一 E você vai... - comecei a falar 一 Só queríamos nos certificar que não iria fazer nenhuma besteira depois.

Escutamos passos arrastados vindo em nossa direção e ficamos em alerta. Um zumbi foi se aproximando até que chegou bem perto e pudemos ver quem era. O zumbi de Deanna se jogou em cima de Spencer e Michonne o segurou pelo pescoço.

一 Você quem vai fazer, mas tem que ser rápido! - a samurai disse rápido, tentando segurar a ex-mulher, que se debatia.

Ele se levantou e foi até a mãe com a faca na mão, pegou ela pelo pescoço e a colocou prensada em uma árvore e logo cravou a faca em sua testa. Levamos o corpo até a parte de trás da comunidade e o enterramos ali.



Revisado. ✔

𝗮𝗺𝗼𝗿 𝗲𝗺 𝗺𝗲𝗶𝗼 𝗮 𝗴𝘂𝗲𝗿𝗿𝗮 ↯ d. dixonOnde histórias criam vida. Descubra agora