07. Outra vez, Atlanta

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JULIE COOPER

Eu e minha irmã ainda estávamos naquele momento de reencontro, quando alguém apareceu chamando ela.

一 Vem, vou te mostrar quem foi meu "amigo" nesse tempo. - ela saiu me puxando pelo lugar até parar perto de duas barracas, o Merle estava lá 一 Ju, esses são Merle e Daryl Dixon, eles são irmãos... O caipira que me ajudou quando eu tava mal lá na estrada. - ela apontou para o mais novo.

一 Garota, a loirinha é sua irmã? - O Merle me olhou confuso igual o irmão. Lilie apenas concordou 一 Ora, ora... parece que você não precisa mais ter raiva de mim querida... - ele disse daquele jeito debochado dele.

一 Porque raiva? - O Dixon mais novo estava me olhando desde que cheguei aqui.

Agora mais de perto, pude ver o quanto ele é bonito. Ele tem pose de um caipira misturado com badboy, tem braços definidos, olhos azuis e cabelos castanhos claros...

O que... Por que tô avaliando ele?!

Desviei o olhar.

一 Irmãozinho, essa é a policial militar que me prendeu 'cê acredita? - respondeu ao irmão e olhou para mim.

一 Merlezinho, deixa eu te contar uma novidade... sou Tenente agora! - disse cruzando meus braços e vi ele perdendo a pose. Minha irmã começou a rir.

一 Julie um, Merle zero - a pequena junto com o Daryl riam da situação. Vi que Shane havia chegado.

一 Bom... preciso conversar com o Shane, depois falo contigo Li. - dei um beijo na sua testa e me virei para o Merle 一 Valeu por cuidar da pirralha. - pisquei para ele e sai sem ouvir a resposta dele.

O xerife estava conversando com uma mulher, Lori, ela era mãe de um coleguinha da Li.

一 Licença... Shane? - ele virou para mim e ficou surpreso 一 Queria te agradecer por cuidar da minha irmã... você também Lori, ela me contou. - começamos a rir e Shane ficou boiando.

一 Ok, isso foi estranho! - ele riu 一 Que bom que está bem... tenente Cooper. - ele apontou para meu uniforme 一 E quanto a Lilie, ela quase não ficou comigo, ela e Daryl são inseparáveis agora. - nós três rimos 一 E sinto muito por sua família, ela nos contou. Ela estava bem abatida, mas melhorou bastante.

一 Obrigada por tudo Shane e, depois faço questão de contar tudo o que quiserem saber.

(...)

Depois de me apresentar ao grupo todo, Lilie e eu sentamos juntas para comermos, quando Dale tomou a palavra.

一 Tenente Cooper... - Olhei para ele 一 Não quero ser indelicado mas... vocês não sabem alguma coisa sobre tudo isso? - se referiu a mim e meus amigos.

Eu e os rapazes nos olhamos e meu melhor amigo fez uma concordância com a cabeça para eu falar.

一 Bom... - todos estavam com atenção em mim, até mesmo os Dixon 一 Nós não sabemos muito sobre isso tudo por que era coisa do nosso conselho, não tínhamos acesso...

一 E eles... sobreviveram? - Glenn perguntou, sem graça.

一 Não... - Andy tomou a palavra 一 Quando Julie foi baleada todos estavam em combate nas ruas. Que eu vi sobreviverem da nossa base foram eu, Richard e Julie. Nosso sargento estava no local, mas ele foi atacado por doentes, ninguém conseguiu sair.

一 Sinto muito - o asiático disse 一 Então não sabem o que causou isso?

一 Por ser tenente, eu sabia de algumas coisas além dos planos, menos esse. Eu só fiquei sabendo no dia que os franceses nos atacaram. Nosso sargento explicou que isso era um plano da Rússia para acabar com a civilização, é como um vírus porém sem cura. Ele age com uma febre, que mata a pessoa em poucas horas e trás ela de volta. Ela só se acaba de vez com um golpe no cérebro. Bem antes disso começar, eu ouvi que o CDC estava estudando um jeito de acabar com isso... mas, não acho que tenha sobrado nada em Atlanta. - finalizei e logo o silêncio voltou.

𝗮𝗺𝗼𝗿 𝗲𝗺 𝗺𝗲𝗶𝗼 𝗮 𝗴𝘂𝗲𝗿𝗿𝗮 ↯ d. dixonOnde histórias criam vida. Descubra agora