A vida da gente na mesma casa

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— Não quer que o papai saiba a vadiazinha que você é ,que mal aqueles dois viram as costas ja vem se enfiar em minha cama ,como uma qualquer. Ele falou furioso.
— Droga sabe muito bem que não é nada disto, a tola aqui estava preocupada com você. Falei triste.
— Esta bem neguinha ,só desta vez vou ser bonzinho com você ,se esconda no banheiro. Ele falou indo abrir a porta.
— Porque demorou para abrir Santiago? Jack perguntou tenso.
— O que acha papai que tem alguém aqui no meu quarto comigo ,não quer olhar no banheiro para se certificar. Ele falou cheio de ironia .

No banheiro eu coloquei a mão na boca para não gritar, como ele pode ser tão idiota. 

No quarto Santiago olhou para a porta do banheiro fechado olhou para o pai .
— Sem brincadeiras filho ,vim aqui com a bandeira da paz estendida para você. Ele falou
— O que ,primeiro me da na cara  na frente de todo mundo e depois vem aqui se desculpar ,qual a lógica de tudo isto. Ele falou cheio de frieza.
— Sou seu pai ,perdi o controle ,mas não queria te  batido em você ,sabe que nunca havia feito isto antes. Jack falou conciliador.
— Mas fez e sabe porque  senhor Vernek ,por causa daquela mulher uma negra e da filha dela .
— Chega ,não vou admitirr esses seus comentários racistas ,nunca lhe ensinei a ser assim. Ele falou bravo.
— Papai o que poderia me ensinar, estava ocupado demais vivendo sua nova vida com essas duas ,se esquecendo de que seu filho biológico  sou eu. Ele falou deixando claro a sua insatisfação com o pai.
— Eu sei que errei como pai, mas queria que a gente tivesse outro tipo de relação. Jack falou.
— Impossível papai, mas não se preocupe, por um tempo vou ficar na minha ,agora pode ir, Boa noite. Ele falou abrindo a porta deixando claro que a conversa havia acabado naquele instante. Jack saiu e ele fechou a porta.
Sai do banheiro dizendo.
— Você é louco que ideia foi essa para seu pai checar o banheiro, quer que ele pense que estamos tendo alguma coisa. Falei olhando para ele que começou a rir dizendo.
— Não tem como papai pensar isto, jamais teria um caso com uma negra, tenho nojo de gente preta. Ele falou com crueldade.
— Racista!
— Sou sim neguinha, odeio você e sua maldita mãe, são duas imundas. Ele falou.
Fora de mim levantei a mão para bater nele.
Que foi mais rápido e me segurou com força dizendo.
— Nunca que vou deixar uma mulher bater em mim, agora sai do meu quarto, ah... neguinha se não diz sexo com você nesta noite foi porque eu não quis ,nunca que vou ter atração por você sua escurinha.
— Santiago seu  racista  preconceituoso  ainda vai engolir cada ofensa, ouviu bem. Falei deixando o quarto dele e respirando fundo para me acalmar ,assim que abria  a porta do meu quarto para minha surpresa vi minha mãe que ficou me olhando de um jeito estranho.
— Onde estava Lily?
E agora o que posso dizer. Pensei rápido me odiando por fazer isto que era mentir, logo para a minha mãe que era a minha melhor amiga.
 — Estava no Jardim tomando um ar ,pensei que já estivesse dormindo. Falei indo até o banheiro e pegando um lenço  de limpeza facial para tirar a maquiagem do meu rosto.
— Não filha, sabe que fiquei te observando e percebi que gosta desse menino. Betina falou preocupada.
— Mamãe que ideia, isto não faz o menor sentido, eu apaixonada por Santiago, claro que não. Falei parando de limpar meu rosto.
— Filha não quero que sofra ,Santiago é racista ,preconceituoso e não faz a menor questão de esconder isto. Betina falou olhando para ela.
— Mãe  não se preocupa, não sinto nada por ele. Lily falou pegando a escova de dentes.
— Esta bem, boa noite querida. Betina falou deixando o quarto dela.
Sozinha deixei a escova de lado sabendo o quanto preciso esconder o que sinto por ele ,minha mãe e meu padrasto não podem saber.
Ele sempre me trata tão mal e ainda assim o adoro desde que era pequena que tenho esse sentimento por ele, quando fui crescendo me tornando adulta esse sentimento foi se transformando em amor, é isto que sinto por ele  que me odeia. Pensei tirando o robe e me deitando em minha cama.
Não quero pensar em Santiago,  o que foi aquilo no quarto dele,  se Jack  Não bate-se  na porta  nós  dois teríamos acabado  na cama, sim teríamos feito amor e sei que não teria forças para  dizer não para ele, mesmo sabendo que para ele aqueles momentos não teriam  nenhuma importância, foi mais uma brincadeira dele uma forma de me magoar com suas atitudes.
Somos muito diferentes a começar pelo fato de eu ser negra e ele racista, nunca nos aceitou na vida do pai sempre é cruel comigo e com minha mãe ,preciso mante-lo afastado de mim. Pensei segurando o travesseiro com força.
Naquela manhã acordei para tomar meu café da manhã ,depois fui até o escritório do meu padrasto e vi no computador as minhas médias no portal do aluno, no site da faculdade com notas altas, posso viajar com eles com tranquilidade ,essas semanas na Vinícola Casa Vernek serão   maravilhosas porque simplesmente amo aquele lugar.
— Olha só  a neguinha esta toda feliz. Ele falou parando na porta do escritório e acabou olhando-a com ironia .

— Você hoje não, estou sem paciência  .Falei evitando olhar para ele .

— Hoje sim queridinha, sabe que meu passatempo favorito é irritar você .Ele falou com  maior cara de cinismo.

 — Me deixa em paz .Falei passando por ele e deixando o escritório .

— Isto nunca queridinha, vai ter  que me suportar nesta viagem ,prometo que vai ser inesquecível neguinha...........................................

Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijossssssssssss 


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