O afastei de mim dizendo .
— Não tem o direito de me beijar desta maneira .
— Esta enganada neguinha tenho o direito de fazer o que eu quiser com você ,esta na minha casa, sendo sustentada pela grana do meu pai .Ele falou todo cheio de ironia .
— Chega estou cansada de você agindo como se fosse meu dono ,porque você não é .Falei furiosa .
— Vou te fazer se arrepender de ter entrado em minha vida neguinha ,isto eu prometo. Ele falou deixando o quarto dela.
Assim que a porta se fechou comecei a chorar sentindo uma enorme dor em meu coração por ama-lo tanto e ver tanto ódio nele, não consigo entender como ele pode sentir coisas tão negativas por mim e pela minha mãe ,droga como vai ser essa viagem com ele e nossos pais. Pensei secando minhas lágrimas e me preparando psicologicamente para enfrentar o dia seguinte.
Naquela manhã após do café da manhã fomos todos para o Campo de Martin que era o local de onde o jatinho do padrasto iria decolar, dentro da aeronave me sentei em uma poltrona bem afastada dele, não queria ficar ouvindo seus comentários preconceituosos que ele costuma despejar sobre mim ,como quem faz elogios ,Santiago sabe ferir e por várias vezes consegue ser extremamente cruel, chega a ser desumano. Pensei colocando o cinto e ouvindo o piloto dizendo que já iam decolar, vi meu padrasto e minha mãe conversando, acabei pegando um livro para ler.
Cerca de quase duas horas de voo nossos pais estavam dormindo ,ele se aproximou dizendo.
— Auto ajuda, precisa ler esse tipo de coisa neguinha.
— Me deixa em paz. Pedi bem baixinho com receio de que nossos pais pudessem ouvir.
— Nem pensar neguinha, sabe que adoro tortura-la desta maneira com requintes de crueldade. Ele falou todo cínico.
— Volta para o seu lugar e me esquece. Falei fechando o livro.
— Isto é impossível neguinha. Ele falou com um sorriso desafiador em seu rosto.
Respirei aliviada ao ve-lo se sentar em seu lugar ,porque pelo menos por enquanto ele me deixará em paz.
Santiago olhou para ela e viu que havia dormido ,até que a neguinha era bonita. Pensou olhando-a ,olhou da pequena janela e ver nuvens que mais pareciam de algodão naquele céu ,um cenário muito bonito ,apesar de não gostar nenhum pouco de voar ,sempre fora assim desde que que era criança.
Mas evitava comentar aquelas coisas com quem quer que seja, aquilo era muito íntimo e particular ,uma espécie de medo fobia ,algo que o sufocava. Ele pensava vendo ela acordar e dizer.
— A gente já está chegando.
— Ainda bem ,não vejo a hora desse jatinho pousar. Ele falou com frieza.
Cerca de meia hora depois o jatinho pousava na pista de pouso particular da propriedade que Jack ,tinha mandado construir.
Logo que desembarcaram o administrador da Vinícola tinha vindo buscá-lo com a caminhonete.
— Ralf comonandam as coisas por aqui?
— Tudo em plena ordem patrão. O homem falou enquanto dirigia.
— Assim que parou em frente da casa e eles desceram do carro.
Lily viu os empregados levando as malas deles para dentro , ficou parada observando a beleza daquele lugar sentindo o cheiro de ar puro.
— Filha venha vamos entrar convidou Betina.
— Pelo visto a minha estadia aqui vai ser tediosa. Ele falou enquanto entravam na casa.
— Filho juro que não consigo entender você , como pode não gostar desse lugar, afinal o dinheiro da sua boa vida vem daqui. Falou Jack.
— Papai não sou hipócrita ,falo o que sinto e essa propriedade não tem nenhum significado para mim. Ele falou com frieza.
— Confesso sentir uma grande pena ao ve-lo falar assim, afinal a Vinícola Vernek é minha vida, ,meu mundo ,queria que tivesse por esse lugar o mesmo amor. Jack falou .
— Papai o senhor espera demais de mim. Ele falou deixando a sala após perguntar.
— Então querida madrasta, continuo com o mesmo quarto?
— Sim, claro Santiago ,suas coisas já foram arrumadas no armário. Betina falou sentando-se no sofá.
Assim que o filho subiu Jack falou.
— Você tem uma filha perfeita ,enquanto que eu tenho um garotinho mimado que as vezes chego a pensar que não vai crescer nunca ,uma espécie de complexo de Peter Pan. Ele falou.
— Querido não se preocupe ,ele acabará tomando juízo. Betina falou.
— Duvido muito, nem a faculdade ele leva a sério ,mas falando serio que sei é o que meu filho gosta e de gastar o meu dinheiro e acabar com a minha paciência .Ele falou .— Querido tente relaxar ,estamos neste lugar lindo, portanto não pense em problemas .Betina falou .
— Prometo que vou tentar querida .Ele falou enquanto ela lhe fazia uma massagem nos ombros .
— Só você mesma para conseguir me acalmar .Ele falou .
— Nossos filhos são como água e vinho querido ,Lily é toda calmaria e Santiago mais parece um furacão .Ela falou.
Enquanto isto no quarto Lily estava olhando pela janela sentido o ar puro do campo vendo os vinhedos ao longe fechou seus olhos .
Bem nesta hora Santiago entrou fechando a porta e dizendo .
— Olha só, a neguinha esta sonhando acordada .Ele falou com cinismo .
— Sai do meu quarto, não se cansa de me irritar .Falei brava .
— Nenhum pouco neguinha, a verdade é que isto acaba sendo meu esporte favorito .Ele falou rindo .
— Você é um idiota Santiago .Falei brava .
— E você uma neguinha abusada .Ele falou se aproximando e a prendendo em seus braços .
— O que você esta fazendo? Quis saber assustada olhando para ele .
— O que esta louca para que eu faça Lily .Ele falou beijando-a com intensidade .
Droga me senti perdida naqueles braços, sem força para afasta-lo de mim, a verdade é que quero os seus beijos ,eu gosto dele .Pensei sentindo ele abrindo os botões da minha blusa .
Estava prestes a me entregar , quando ouvi minha mãe me chamando .
— Filha posso entrar ,Lily você esta ai ?
E agora é minha mãe ...................................................................
Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijosssssssssssss
VOCÊ ESTÁ LENDO
Casa Vernek
RomanceEles cresceram juntos, mas vivem e pé de guerra ele é racista ela é negra, ele é mimado e arrogante ela é esforçada e generosa ele é amargo ela é doce ele a despreza e ela o ama ele Santiago Maldonado e ela Lily Reis e juntos vão viver uma história...