— O que você está fazendo, a gente não pode fazer isto. Falei com os lábios quase colados ao dele.
— Neguinha quer isto tanto quando eu ,para que negar, olha como esta tremendo sobre o meu toque. Ele falou com as mãos nos seios dela
Droga nunca fiz isto com ninguém sou virgem, não quero que a minha primeira vez seja com alguém tão preconceituoso feito Santiago, no mínimo o que ele está querendo é tirar uma com a minha cara, pisar em meus sentimentos. Pensei sentindo ele abrindo o zíper da minha calça que logo ele tirou me deixando só de calcinha, senti muita vergonha e também desejo aquilo era tipo uma febre que queima dentro de mim sentindo aquele lábios cruéis dele indo em direção aos meus seios e começar a sugalos aquilo me deixou doidinha para sentir tudo que ele estava querendo me dar.
Via ele ir de um seio para o outro sem pudor e logo me deitou sobre a relva e se colocou sobre mim dizendo.
— Agora vai abrir as pernas para mim ,como faz com aquele seu namoradinho fico louco ao imaginar que esteja nos braços dele porque é minha. Ele falou com a voz rouca descendo os lábios pelo corpo dela atingindo o centro de sua feminilidade, a fazendo gritar de prazer aquilo era tortura pura, o contato daquela língua me explorando não conseguia parar de repetir o nome dele.
Mas quando senti ele me possuindo não pude deixar de sentir dor e fique tensa.
No início, mas logo aquele desconforto passou e tudo que senti foi prazer.
Mas depois que tudo aconteceu ele começou se vestir dizendo.
— Devia me agradecer por te fazer mulher. Ele falou com o mesmo cinismo de sempre nem parecia o mesmo homem de antes que a cobriu de carícias quentes e ousadas .Droga que idiota eu fui em pensar que ele agiria diferente comigo, Santiago me despreza, me odeia e isto não posso negar. Pensei nervosa pegando minhas roupas íntimas e vestindo-as apressada quando coloquei minha calça a blusa e o par de botas sem dizer nada me levantei e comecei a caminhar.
— Não seja idiota, não dá para você ir a pé, estamos afastado da casa e tem muito mato por aqui devem ter cobras, todo tipo de bichos ,não seja tola. Ele falou indo atrás dela e a segurando pelo braço.
— Me larga não toca em mim odeio você. Falei transtornada olhando para ele é naquele momento o único som que ouvia era o cantar dos passarinhos.
— Vadiazinha a alguns instantes atrás estava me pedindo para fazer justamente o contrário. Ele falou irônico.
— Porque não me deixa em paz, já não conseguiu o que você queria. Falei brava.
— Não sei porque está tão contrariada ,em momento algum lhe dei a ideia de que íamos ter alguma coisa, acorda neguinha isto aqui para mim foi diversão pura ,não significou nada . Ele falou todo cruel.
Precisei buscar forças das minhas entranhas para não desabar e começar a chorar ali mesmo diante dele, era desolador ve-lo falar assim da minha primeira vez, toda mulher sonha que este momento seja especial e não como ele está fazendo parecer ,a verdade é que ele me fez sentir-se suja.
— Como pode ser tão cruel. Falei perdendo a paciência com ele.
— A neguinha sabia muito quando resolveu se deitar comigo que seria assim, portanto não seu porque agora age assim, como se eu fosse um vilão e você a mocinha injustiçada, bem que gostou de abrir as pernas para mim.Ele falou cínico.
Chega cala a sua boca, não quero nem lembrar que isto aconteceu lhe juro que vou esquecer. Falei decidida.
— Anda vamos no meu cavalo. Ele falou agarrando o braço dela com força.
Sem alternativa tive que ir com ele, mas sentir-me desesperada ao ter que segura-lo pela cintura como tinha feito anteriormente, mas agora tudo que eu queria era estar a quilômetros dele, respirei aliviada, sabendo que pelo menos ele tinha usado preservativo ,se ficasse grávida não sei como ele reagiria. Pensei vendo o cavalo galopar pelos pastos verdes e logo o vi parar em frente da casa grande ,desci sem dizer nada e fui caminhando pela casa.
Quando entrei me deparei com minha mãe que foi logo perguntando.
— O que você estava fazendo na garupa do cavalo dele filha?
— Mamãe nada ,caminhei e acabei me afastando demais daqui, ele passou por mim na volta me ofereceu uma carona e como estava cansada resolvi aceitar, vou para o meu quarto ,quero tomar um banho, estou toda cheia de poeira e cansada meus pés estão doendo. Falei querendo escapar daquele interrogario da parte dela ,tremo só de pensar que minha mãe possa saber o que houve entre nós naquela clareira. Pensei subindo tirei minha roupa e entrei em baixo do chuveiro ,sabendo que agora estava feito ,não era mais intocada ,fizera amor com ele, mas para Santiago a transa deles não significou nada. Pensei sentindo as lágrimas descendo pelo meu rosto ,fiquei em baixo daquela água toda querendo me limpar do que eu tinha deixado ele fazer comigo naquela relva.Chorei como se minhas lágrimas pudessem diminuir a minha dor por ama-lo tanto e ser escrava deste amor ,um sentindo que só lhe trazia dor e sofrimento, Santiago Vernek o garotinho por quem se apaixonou na infância agora era um homem insano, cruel que jamais seria seu Príncipe estava mais para sapo, droga preciso resistir a el,e não permitir que volte a se aproximar de mim ,tenho que mante-lo longe ,ser forte decidida conseguir não cair novamente em seus braços ,não posso deixar que me humilhar outra vez como fez hoje. Pensei chorando
Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijossssssss
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Casa Vernek
RomanceEles cresceram juntos, mas vivem e pé de guerra ele é racista ela é negra, ele é mimado e arrogante ela é esforçada e generosa ele é amargo ela é doce ele a despreza e ela o ama ele Santiago Maldonado e ela Lily Reis e juntos vão viver uma história...