Casa Vernek

A véspera da festa

— Papai o que é isto ,um interrogatório. Ele falou entrando no próprio quarto e tirando a camisa.
— Santiago ,filho a Lily é uma menina doce proíbo  você de brincar com os sentimentos dela. Jack falou tenso.
— Papai não sinto nada por essa preta. Ele falou cheio de desprezo.
— Não fala assim que racismo é esse que te faz ser assim tão cruel, o fato de Betina e a filha serem  negras não as tornam diferente de nos, será que não consegue ver isto ,muito menos entender. Ele falou bravo.
— Papai gente preta nunca vai ser como nós. Ele falou.
— Chega ,se não vou perder a paciência com você , esses seus comentários descabidos, está avisado, se fizer algo que faça essa menina sofrer terá que arcar com as consequências. Jack falou e deixou o quarto dele.
Era só o que me faltava agora meu querido pai vai tomar as dores  dela. Ele pensou tirando as botas que usava.
Trocou de roupa e decidiu dar uma volta pela plantação.
Foi bem relaxante ver os trabalhadores colhendo das uvas em cachos que tinham uma cor roxa linda, essas frutas eram das melhores castas que logo passariam pelo processo de transformação para o famoso e conhecido vinho Vernek que fazia a fama da Vinícola Vernek e da sua família até conseguia entender o amor do pai por aquele lugar que era mesmo mágico em pensar que a viagem já estava terminando ,logo voltariam para a correria da capital.
Claro que sentia falta das badalações  dos amigos das festas, mas a verdade é que estava amando esse lugar e estar com ela. Droga não posso ser enfeitiçado por essa negra, ela é como a mãe é disto que tenho que me lembrar. Pensei indo para a adega que era um dos locais mais fascinante desta propriedade.
Estava lá quando ouvi os passos eram dela eu sabia mesmo antes de olhar, senti seu perfume empreguinando no ar.
— Santiago!
— Não consegue ficar longe de mim não é neguinho. Ele falou puxabdo-a para os seus braços e a beijando.
— Porque tem que fazer isto comigo. Falei tensa olhando para ele.
— Fazer o que?  Ele perguntou tirando a blusa dela para poder tocar seus seios mesmo sobre a proteção do sutiã.
— Me machucar tanto você me leva para o céu  e depois me joga lá para baixo, droga amar você tem sido minha perdição. Falei abrindo os botões da camisa dele.
— Neguinha você me enfeitiçou com seus truques é muito esperta. Ele falou abrindo o zíper da calça dela.
— Santiago a gente tem que parar com isto você me humilha com suas atitudes cruéis. Falei me afastando.
— Isto é te humilhar. Ele falou sugando um dos seios dela com seus lábios ávidos fazendo-a a suspirar cheia de paixão.
Completamente entregue ela o deixou deita-la naquele chão frio e a fez sua com a mesma paixão de sempre.
Eles estavam abraçados quando ouviram a voz da na e dela e de Jack.
— Droga se vista logo eles não podem saber o que aconteceu aqui. Falei nervosa vestindo a minha roupa correndo.
— Vocês? Betina perguntou entrando e os vendo parados ali.
— Vim dar uma volta, não fazia a menor ideia de que Santiago estivesse aqui. Falei mentindo porque tinha visto quando ele veio para cá e decidi vir atrás.
Jack olhou meio desconfiado, mas não falou nada.
Bem nesta hora a mãe dela disse.
— Querida o Caio ligou ,ele queria confirmar que você vai com ele a festa no Centro de tradições Gaúchas amanhã.
— Claro combinei com ele. Tive que falar ,porém percebi o olhar de desagrado dele sobre mim ,Santiago não gostou nenhum pouco desta história. Pensei enquanto deixava a adega com eles.
Mas tarde os pais de ambos foram para a cidade deixando-os sozinhos.
Eu estava sentada em um banco do Jardim quando ele se aproximou e disse.
— Mentirosa te perguntei se ia a festa em momento algum me falou que ia com esse cara.
— Santiago se não falei nada, foi para evitar uma cena feito está. Falei exasperada.
— Vagabunda. Ele gritou furioso.
— Não  tem o direito de me tratar assim não sou sua amante muito menos sua escrava ele sim me trata com educação não é um grosso feito você.
— Se quer esse cara então vai fica com ele. Ele gritou furioso se afastando.
Desesperada fui atrás dele e disse.
— Para de agir feito um louco obcecado, Caio é só um amigo. Falei brava.
— Amigo sei ,mentirosa, vejo bem o jeito que esse cara te olha, vocês  já tiveram alguma coisa? Ele quis saber transtornado pelo ciúmes.
— Chega Santiago não é meu dono, portando não tem o direito de agir assim ,fica longe de mim. Falei entrando na casa chorando muito ,estava triste com tudo aquilo, essa relação entre nós é doentia tem tudo para não acabar bem ,ainda assim basta um toque dele e me derreto toda em seus braços não tenho a firmeza suficiente para dizer não e me afastar dele .

Santiago caminhava pela estrada querendo se acalmar estava furioso com ela por ter lhe escondido que ia a festa do encerramento da colheita com o tal Caio .

Não a quero ve -la com esse cara ,droga estou com ciúmes e esse sentimento é novo para mim .

Não posso deixar esse sentimento me confundir o que sinto é atração apenas isto, nada além de sexo .Ele pensou decidindo voltar para casa .

E passou o resto daquela tarde  a evitando a noite pegou a caminhonete do pai e saiu queria ficar na mesma casa que ela .

Vi através da janela do meu quarto ,ele saindo com a caminhonete do pai, fiquei preocupada onde ele estava indo ,droga não queria que tivéssemos brigado ,mas foi justamente aquilo que aconteceu .Pensei me deitando ,mas não consegui dormir , ja era de madrugada quando ouvi o barulho do carro parando em frente da casa ,tive que lutar contra a minha vontade de descer e ir falar com ele ,mas amanhã sera um novo dia ..................................................

Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijosssssssssssssssssss