Rebeca 🐉
Rlk: Quer jantar comigo hoje? - Eu desci da moto rindo.
Beca: Não, senhor relíquia.- Beijei a bochecha dele e ele segurou meu rosto, pela primeira vez com cuidado.
Rlk: Coe pô, pra gente conversar melhor, a gente tira um papo limpo e se der errado, eu paro de te perturbar.- Falou beijando meu pescoço.
Beca: Não.- Dei língua, vendo ele respirar sem paciência.
Rlk: Sete horas eu venho.- Falou ligando a moto e eu cruzei os braços.- Beijo?!
Beca: Tchau relíquia.- Estendi a mão em punho fechado e ele bateu, me puxando pra perto e segurou minha cintura, me beijando.
Quando ele viu que eu ia ceder, ele se separou e desligou a moto, segurando minha cintura com uma mão apenas, enquanto a outra segurava a parte da frente da moto e eu segurava o rosto dele.
Beca: Vai ser a nossa despedida.- Falei me separando dele.
Rlk: Eu posso fazer bem melhor do que da última vez...- Sussurou no meu ouvido e eu prendi o riso, me afastando.
Beca: Ainda bem que os anjos que me protegem são fortes contra você.- Brinquei, vendo ele ligar a moto e dessa vez ir realmente embora, apenas mandando um beijo pra mim.
Aquilo tava estranho demais ao ponto de eu ter certeza que tem algo em jogo, porém eu odiava pagar com a língua e dizer que não ia mais transar com ele, porque ele me agrada demais na cama.
Subi correndo e vi o Kauã na frente do computador, todo concentrado e nem parou pra me olhar, joguei minha bolsa no sofá e abracei ele por atrás, beijando a cabeça dele.
Kauã: Francisco Alencar foi um homem preso, ele era muito importante.- Olhei sem entender, me sentando.
Beca: Quem é o indivíduo?
Kauã: O homem do arquivo confidencial, que o Rlk falou.- Me interessei.- Eu tava mexendo no computador da minha mãe e conseguir acessar por alguns minutos, ele era chefe do comando vermelho.
Beca: O que mais?
Kauã: Ele foi importante pra caralho, tinha até polícia de fora invadindo aqui pra conseguir pegar ele.- Dei os ombros.
Beca: Chefe do tráfico, obviamente teria dessas né...- Falei sem entender.
Kauã: Pensa comigo, Rlk hoje em dia é chefe do comando vermelho.- Abrir a boca, entendendo.- Isso pode ter sido de família, de pai pra filho...
Beca: E bom, Relíquia odeia meu pai provavelmente por causa desse homem aí, por qual motivo?
Kauã: Pelo que eu entendi dos arquivos, o teu pai que prendeu esse homem.- Neguei com a cabeça.
Kauã ficou ali comigo tentando ligar os pontos, porque eu estava perdida. O tempo foi passando e cada vez mais, eu ficava tentando encontrar algo que juntasse tudo e tivesse alguma lógica, mas foi tudo falho.

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Amor Do Tráfico.
Teen FictionAquele velho clichê, ele comandante do tráfico, ela a patricinha. Ela querendo viver um romance e ele uma noite, pensamentos e mundos diferentes que se cruzam e, de alguma forma se completa. "Ela acha engraçado essa minha vida louca, ela tira onda...