Rlk: Eu quero mais que isso, Rebeca.- Me assustei com ele segurando meu braço assim que eu saí do quarto.
Rebeca: Do que você tá falando? - Me soltei e ele riu.
Rlk: Tô afim de ficar firmado contigo, garotinha! - Eu gargalhei, vendo ele fechar a cara.
Beca: O que você tá querendo de mim, senhor relíquia? - Respirei fundo, me sentando no topo da escada.
Rlk: Posso falar mermo? - Confirmei, vendo ele sentar do meu lado, bastante próximo.- Andei pensando nos bagulhos tá ligada? Tu é firmeza.
Beca: E como você vacila tanto com uma pessoa firmeza, gato? - Ele apoiou o braço na minha coxa.
Rlk: Perco minha cabeça com gente chata as vezes, porque tu é filha da puta pra caralho quando quer.- Ele aproximou o rosto do meu.
Beca: Ninguém merece escutar desaforo do nada só porque você é estressado.- Falei vendo ele sorrir de lado, abaixando a cabeça e logo levantando.
Relíquia ficou calado me olhando e eu mordi meu lábio inferior, sentindo ele descer sua mão pra minha coxa.
Rlk: As vezes é bom nós dar uma chance a um bagulho, nem que seja só pelo sexo.- Segurou minha mão, colocando na bochecha dele.
Beca: Amado, você sabe que tem limite pra usar drogas né? - Ele riu, se aproximando mais.
Sentir um arrepio quando ele segurou meu queixo, mas foi o tempo dele me dar só um selinho, porque a porta lá embaixo foi aberta e ele não saiu do meu lado, apenas virou o rosto, colocando a mão na minha coxa novamente.
Pb: Tenho um bagulho pra te falar depois.- Falou passando pela gente sem ao menos mínima educação e eu olhei pra ele com nojo.
Rlk: Qual foi dessa cara aí? - Riu, escutando uma porta bater.
Beca: Ele me disse que não é igual a você que atura meus deboches.- Debochei, estirando a língua pra fora.- a lombra foi boa, mas tenho que ir.
Rlk: Eu te levo.- Neguei.
Beca: Nem fazendo todas as coisas do mundo você vai me agradar e me fazer esquecer o que você me fez passar.- Falei descendo as escadas.
Rlk: Vou ficar no teu pé, posso fazer nada.- Falou descendo junto comigo.
Beca: Me fala o que você quer, que eu te falo se eu te ajudo.- Cruzei os braços.
Relíquia se jogou em cima de mim, me beijando e eu neguei, sentindo o gosto dele mas empurrei assim que pude, vendo ele segurar meu rosto e começar a me dar beijos.
Rebeca: Saí, relíquia...- Falei rindo e tentando empurrar ele.
Rlk: Já mostrei que é nós no bagulho, o resto é contigo.- Falou me puxando pra fora.- Bora.
Semicerrei os olhos e cruzei os braços, acompanhando ele. Era muito estranho, ninguém muda do dia pra noite, ainda bem que ele tem o total de zero chances comigo.
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Amor Do Tráfico.
Teen FictionAquele velho clichê, ele comandante do tráfico, ela a patricinha. Ela querendo viver um romance e ele uma noite, pensamentos e mundos diferentes que se cruzam e, de alguma forma se completa. "Ela acha engraçado essa minha vida louca, ela tira onda...