Amor Do Tráfico.

91

Rlk 💸

Por mais que eu tentasse ter o máximo de paciência possível, era impossível as vezes.

Rebeca gostava de sugar toda paz que eu tinha e nem tinha graça esses bagulhos, porque quando faço algo que ela não gosta um pouquinho, já sou o pior cara do mundo pra ela.

Sempre tento levar isso tudo da melhor forma, mas tem vez que é impossível e por mais que eu não goste de ficar brigando com ela, era necessário pra caralho.

Rlk: Qual foi dessa cara aí? - Falei com a Priscila, que encarava o nada.

Pri: Por que o Pablo terminou comigo? - Neguei com a cabeça.

Rlk: Para de martelar com isso, porra! Já passou caralho, tu tem que aprender a conviver com isso.- Ela me encarou, pensativa.

Pri: É porque talvez eu só não consiga dar uma chance pro Tralha por causa dele. Tu ver o sorriso da minha filha, quando nós dois estamos juntos dela, Ruan? - Falou com a voz de choro e olha que ela não tinha tomado nem metade do copo.

Tava quase intacto, mas eu sempre soube como isso mexia com ela e pra chorar, não precisava nem de bebida.

Rlk: Eu sei que ver a Flor feliz, é tudo pra você. Mas e você, vai ficar feliz assim? - Ela me olhou e respirou fundo, concordando com a cabeça.

Pri: Eu amo ele, eu amo ela, tu tem noção do quanto eu seria mais feliz? - Passei o polegar no olho dela, limpando a lágrima.

Rlk: Esquece isso, se fosse pra ser, vocês estariam juntos agora.- Beijei a testa dela.- Bora lá embaixo.

Pri: Odeio, odeio, odeio.- Gruniu de raiva, virando o copo na boca e eu ri.- Tanto faz, vou virar prostituta e amar cada cliente.

Sorri de lado e me levantei, ela também e Rebeca olhou pra gente.

Beca: Vocês vão pra onde? - Olhei pra ela.

Pri: Lá embaixo, rapidão.- Falou vendo o Tralha aparecer.- Tchau.

Esperei ela descer e fui atrás, ela parou no bar pedindo mais um copo e eu pedi cerveja, achamos o trenzinho e ela começou a seguir, enquanto eu sorria vendo ela se animando, nem parecia a desgraça emocionada de minutos atrás.