Amor Do Tráfico.

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Rebeca 🐉

Desci do táxi e respirei fundo, tocando a campainha, continuei com minha cara fechada e fiquei batendo o pé ali por uns três minutos, até que o portão foi aberto e com ele, o relíquia apareceu.

Beca: Qual o seu problema? - Gritei, indo pra cima dele, que me empurrou.

Rlk: Baixa tua bola, não me faz perder a cabeça contigo! Tu já tá merecendo uma lição, caraí.- Gritou segurando meu rosto.

Beca: Por que você tocou no Kauã? Vai tomar no cu seu moleque infantil, nem capaz de ir igual um homem e bater frente a frente com ele foi.- Gritei batendo no peito dele.- Na próxima, vira o suficiente pra ir falar comigo, não com ele.

Rlk: Quem é Kauã, caralho? - Me empurrou novamente, segurando meus braços.

Beca: O homem que tá todo machucado por causa de você, relíquia! - Falei engolindo no seco.

Rlk: Puta que pariu, só trabalho com gente burra! - Me soltou, olhando pra cima.- Eu mandei dar um medo em tu porra, não sei nem quem é esse viado aí.

Rebeca: Respeita ele, caralho.- Gritei, perdendo todo minha paciência e dei um tapa na cara dele.

Rlk me olhou como um mostro, me fazendo arrepender de ter respirado perto dele. Mas não abaixei minha cabeça em momento algum, encarei ele que veio pra cima de mim segurando meu pescoço com força, mas o barulho escandaloso de tiros sendo disparados, fez ele me soltar e cair no chão.

Olhei assustada pro Relíquia que tava com a coxa sangrando e fiquei sem reação, vendo vários carros de polícia aparecer e cercar aquilo tudo.

Rlk: Tu vai morrer, da pior forma.- falou fraco, me olhando indiferente.

Rebeca: E você vai apodrecer na porra da prisão, vamo ver quem se fode primeiro.- falei sentindo alguém me puxar pra trás.

Empurrei os polícias que me seguravam e respirei fundo fechando os olhos e vendo ele sendo levado.

Olhei pra janela da casa, onde vi uma movimentação e percebi o Pb correndo, enquanto os policiais invadiam a casa, passei a mão no rosto nervosa e comecei a caminhar pra fora da rua, enquanto ligava pro Kauã. Eu tava muito fodida na mão do Rlk, mesmo sem ter mínima culpa, caralho.