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Tralha/ Rafael Maia, 27 anos.

Tralha/ Rafael Maia, 27 anos

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Priscila 🌠

Mais dois dias e meu coração já doía de saudades do Rafael, puta merda!

Pablo apareceu aqui do nada, deixando o momento da sua filha mais feliz, o que fez meu peito transbordar.

Pb: Arrumou as coisas de vocês? - Eu neguei com a cabeça, sorrindo fraco.

Pri: Não vamos sair daqui, Pablo! - Ele me olhou sem entender.

Pb: Não é só pela Flor, é por nós dois.- Continuei me mantendo firme.

Pri: Eu te amo, viu?! Nossa, o tanto de tempo que eu passei tentando me diminuir, achando que esse fosse o problema por eu não caber em você, nossa! - Sorri com a mão no peito.- Mas eu acabei entendendo que você não cabe em mim, que eu me esforcei demais, sem nada em troca.

Pb: Tu sabe como tudo é complicado pra mim, Priscila....- Se aproximou com a Flor no colo.

Pri: Eu deveria esperar você descomplicar? Mas por quê eu deveria esperar por você, se você nunca esperou por mim? - Ele me olhou sem entender.

Pb: Tu tá levando as coisas pro passado, porra! Eu mudei.

Pri: E eu também! - Sorri orgulhosa.- Já esperei tanto por ti que finalmente achei alguém que esperasse por mim. Infelizmente não dá mais para nós dois.

Pb: E como a nossa filha fica no meio disso? Tu ouviu o que a médica falou.- Falou alterando o tom de voz e atrás de nós, o barulho de alguém descendo as escadas.

Rebeca: Baixa o tom aí, amorzinho. Seu sobrinho estar dormindo e sua filha tá nos seus braços.- Falou fazendo cara de tédio e indo pra cozinha.

Pri: Ela se acostuma, relaxa! Não vai matar ela, eu sempre vou tá levando ela e acredito que você vindo aqui, não se preocupa! - Falei vendo ela dando cochilo no colo do pai.

Pb: Tu tem certeza disso tudo? - Falou firme.

Pri: Sim, Pablo. Obrigada por tudo, mas não rola mais...- Falei firme ao mesmo que ele, vendo ele respirar cansado.

Ele me deu as costas e eu nem pude me despedir da minha filha. Ele iria passar o final de semana com ela, a pedido dele e eu nem neguei, não ia impedir esse tempo deles, nunca!

Quando ele ia saindo, bateu com o Tralha, fez questão de esbarrar nele e Rafael se afastou, entrando assim que ele saiu.

Pri: Porra, tava com saudades.- Falei abraçando ele, que sorriu.

Beca: Quem é vivo nunca morre.- Brincou e ele me deu um selinho, me soltando.

Tralha: Cadê meu sobrinho? - Brincou, abraçando ela também.

Beca: Dormindo, inclusive vou aproveitar.- Mandou beijos, subindo as escadas.

Tralha: E você, pestinha? - Falou agarrando minha cintura assim que a Rebeca sumiu.

Dei um selinho demorado nele e ele me beijou, andando pra trás comigo e deitando no sofá por cima de mim, enquanto cheirava meu pescoço.

Pri: Tira o sapato, vou te matar.- Gruni, beijando a bochecha dele e ele sentou rindo e tirando.

Tralha: E a nossa conversa? - Neguei, dando os ombros.

Pri: Precisa não, cê sabe... Tô aqui disponível para tentar.- Falei observando um sorriso crescer em seu rosto.

Tralha: E eu tô aqui pra fazer dar certo.- Sorri também, deitando a cabeça no sofá.

Observei ele sorrindo e ele fez um bico, me beijando novamente. Levantei com ele alguns minutos depois e fechei a porta de baixo, falei com os seguranças, subi com ele pro meu quarto e foi só sequência, tudo que eu precisava por hoje.

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