Rebeca 🐉
Relíquia teve que me largar, indo atender o celular e pelo seu tom, parecia muito sério.
Eu estava sem roupa alguma deitada na cama e ele discutia na sala com alguém pelo celular.
Acabei pegando no sono, mas em meio disso sentir um beijo molhado na minha bochecha e tive uma leve impressão que ele sussurou algo.
Acordei já no outro dia, me esticando e procurando meu celular, que tinha várias chamadas perdidas da Priscila.
Me preocupei logo no bebê, vesti uma calcinha e blusa do Relíquia que tinha ficado aqui e coloquei o celular no ouvido, abrindo a porta do quarto.
Beca: Que porra é essa? - Me assustei, vendo a Catarina e Gilberto no sofá da minha sala.
Catarina: Vem com a gente agora, Rebeca.- Neguei, dando uns passos pra trás.
Beca: Qual o problema de vocês? O que mais vocês querem destruir? - Quase gritei.- Parem de infernar a vida das pessoas, porra.
Gilberto: Cala a boca! - Gritou vindo pra cima de mim.
Corri pro quarto, trancando a porta na cara dele e empurrei o sofá com as forças que eu nem tinha.
Percebi meu celular com a bateria bem próxima de descarregar, coloquei de uma vez no carregador e coloquei um short, enquanto eacigava batidas na porta.
Corri pra pegar uma caixinha de ferramentas e peguei um martelo, Kauã sempre me dizia que se não tem a maçaneta numa porta, você não pode abrir ela.
Catarina: Estamos fazendo isso pro seu bem, Rebeca.- Escutei ela batendo na porta.
Peguei o martelo e bati na maçaneta, vendo ela cair no chão e eu sorri animada, respirando fundo.
Beca: Calma, vai dar certo...- Falei abrindo a janela.
Do lado da varanda tinha uma escada, que subia pra laje e como o apartamento era um um dos últimos do andar de cima, eu cinseguruua facilmente.
A cada vez mais eles batiam mais na porta, eu ficava mais nervosa. Olhei meu celular em vinte por cento e tirei do carregador, vasculhei minhas coisas, pagando o portátil e disquei o número do Relíquia, que atendeu bem rápido.
Ligação 📱
Rlk: Arruma um jeito de sair dai caralho, agora.- Escutei o grito dele.
Beca: Calma, não me deixa nervosa.- Falei olhando a janela.- Aonde você tá?
Rlk: Eu tô na rua de trás, te esperando.- Sorri aliviada.
Beca: Quando vamos parar de fugir disso e enfrentar isso? - Olhei pra porta.
Rlk: Quando a tua vida não estiver em risco.- Neguei com a cabeça.
Beca: Sobe Ruan, vem acabar de uma vez com isso, eu odeio viver nessa insegurança.
Rlk: Se eu ver o Gilberto, eu mato ele, é isso que tu quer ou vai ficar se doendo?
Quando eu ia responder, escutei um disparo e olhei pra porta vendo um deles atirando pra dentro do quarto.
Rlk: Cadê tu, porra? Sai daí agora, Rebeca.
Beca: Eu vou pro estacionamento, vai me esperar lá.- Fui pra varanda.
Rlk: Pega, eu deixei uma arma na tua primeira gaveta da cômoda, ela tá carregando e é automática, se qualquer coisa acontecer, atira em que tiver na tua frente, porra!
Ligação. 📱
Ele desligou na minha cara e eu bufei, indo pra escada e agora, vários tiros seguidos foram disparados e eles começaram a tentar empurrar a porta, que facilmente logo iria abrir. Pulei pra escada sentindo meu cu na mão e subi o mais rápido que pude, indo pra escada de emergência.

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Amor Do Tráfico.
Novela JuvenilAquele velho clichê, ele comandante do tráfico, ela a patricinha. Ela querendo viver um romance e ele uma noite, pensamentos e mundos diferentes que se cruzam e, de alguma forma se completa. "Ela acha engraçado essa minha vida louca, ela tira onda...