Capítulo 24

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Rafael

Tava mirando a Ayla rebolando toda animada, ela virou pra mim e deu uma piscadinha que aí papai fui ao céu e voltei. Me preparei para levantar mas fui interrompido por quem eu menos queria agora, Juliana sentou do meu lado e passou a mão no meu peito. Senhor, que essa mina não me complique nessa altura do campeonato.

- Fala Ju - falei impaciente.

- Eu queria pedir desculpas sobre aquela noite, você sempre jogou limpo comigo e eu não consigo mais segurar que to apaixonada por você - soltou a bomba e eu olhei assustado. Como que ela fala uma coisa dessa agora, no meio de geral e no meio da minha missão, porra?

- Ju... - cocei a nunca e ela me olhou brava - Tu sabe que eu não sinto o mesmo né? - perguntei e ela já me olhou com cara de choro, puta que me pariu. - To sendo verdadeiro contigo, to sempre aí pra dar uns rolês mas esse papo de romance não é comigo - concordou e eu procurei a Ayla com o olhar. Quando achei ela o sangue até ferveu, tava lá toda agarrada com o mané do Pedro quase beijando ela, meu pau de rodas pra ele.

- É isso aí Ju, beijão pra tu e boa curtição - levantei e fui interromper aquela palhaçada - Opa família, tudo bom? - entrei no meio dos dois, ela me olhou puta mas quem disse que eu ligo?

- Eai parceiro - Pedro coçou a nuca e me olhou bolado.

- Fala irmão, beleza? - concordou - Desculpa atrapalhar mas aconteceu um problema aí - virei pra Ayla - Fernanda tá chorando lá em cima e só quer conversar contigo - me olhou assustada.

- Eu vou correr lá, depois a gente se fala Peu - falou rápido e ele concordou.

Sai puxando ela em direção às escadas, subi correndo mesmo e ela atrás de mim desesperada, abri a primeira porta que eu vi e dei passagem pra ela - Fernanda? - chamou e eu dei risada. - Ta rindo do que?

- Tu achou mesmo que a minha prima estaria aqui chorando? - perguntei empurrando ela na parede.

- Tu mentiu pra mim, seu idiota - tentou me bater mas eu segurei as mãos dela.

- Menti sim, sabe porque? - perguntei prensando ela com o meu corpo - Eu falei que hoje eu só tinha olhos pra uma pessoa e não ia deixar ninguém entrar no meu caminho - beijei o pescoço dela que suspirou pesado.

- Não pareceu quando você tava se divertindo com a Juliana - falou e eu dei risada.

- Ciúmes loirinha? - negou - Que bom, quero focar em outra coisa agora. - Soltei as mãos dela e segurei a cintura dela, comecei a chupar o pescoço dela subindo pro queixo, rocei a minha boca na dela fazendo ela soltar um gemido manhoso. Desci a minha mão para a bunda dela e apertei forte fazendo ela gemer outra vez. - Eu quero ver você gemendo o meu nome - falei apertando mais uma vez.

- Quer ver é? - perguntou manhosa e eu concordei - Entra na fila, bebê - me empurrou e arrumou o shorts.

- Volta aqui - tentei puxar ela mais uma vez mas ela não deixou - Qual é, tava tão bom - suspirei pesado, tava até duro parceiro.

- Eu percebi - respondeu olhando pra minha calça - Mas eu ainda tenho muito que curtir e não vou transar nesse quarto que eu nem sei de quem é, beijinho - se aproximou pra me dar um selinho mas eu fui mais rápido. Segurei ela e puxei pra mim, olhei pra aquela boquinha vermelhinha e não deu pra segurar. Comecei um beijo rápido de afobado, ela já tinha se rendido de novo começando a arranhar as minhas costas por baixo da minha camisa, puxei o lábio dela ouvindo ela dar outro gemido.

Não vejo outra saída [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora