Capítulo 77

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Preciso bater um papinho com vocês.

Eu sempre amei toda a interação, sempre recebi todo o suporte e motivação pra continuar. Mas não tô entendendo o porquê de mais de mil visualizações e apenas cem comentários, uma meta baixa (comparando com as outras) de 150 e que não foi batida. Sério, vocês querem que eu pare de escrever?
Vivem me cobrando (não estou reclamando) mas muitos não dão suporte votando ou comentando, como que faz pra querer escrever assim?

Madu

— Amor — entrou na cozinha vermelho de tanto dar risada.

— Ih o que você aprontou, Guilherme? — cruzei os braços.

— Eu não aprontei nada não — se defendeu — Mas você nem imagina o que o Gustavo me contou.

Bom, o Guilherme tinha se afastado do antigo grupo 100%, ignorava as ligações do Lucas e se fingia de doido quando a Ana vinha gritar com ele. Mas se tinha uma coisa que nunca iria mudar era a amizade dele com o Gu, porque os dois cresceram juntos e o Gustavo sempre foi aquele cara que não caga e nem cheira.

— Se você me falar eu posso imaginar — respondi.

— Grossa demais, não da nem vontade de contar — mordeu um pedaço de pão.

— Depois que a Ana levou uma coça de mulher de traficante a Vó Borges surtou, né? — concordei — Mas agora a bomba foi maior.

— Vish tá grávida — conclui e ela negou.

— Ela entrou pro convento — respondeu e eu encarei ele por alguns segundos, não era possível.

— Tá zoando? — negou — Eita porra, ela vai virar uma Jô da vida — gargalhei.

— O Gustavo falou que ela até já tá usando as roupas mais modestas, tá ligado?

— Eu só acredito vendo — dei risada.

— Ele também disse que ela falou que abençoa a nossa união e deseja muito amor pra gente — olhei assustada.

— Amor, vamos ter que ir benzer — falei preocupada — Você sabe que eu não acredito muito nela não, né?

— Nem eu — me abraçou — Vai que ela faz igual a Josiane, mata o Regis e engana a Maria da Paz.

— Quero ver quem vai ser o Regis que ela vai matar, porque ela só tem o boy trafica.

— Tem o Gustavo — respondeu e eu gargalhei — Vou até avisar ele pra ficar atento, não confiar nela não.

— Fala pra ele fazer igual eu fiz, te ignorar por meses.

— Mas no final você voltou comigo, quer ver o meu parceiro morto? — me olhou ofendido.

— Só voltei contigo porque você me irritou demais — resmunguei e ele beijou o meu pescoço.

FlashBack

— Você me faz de palhaçada, né? — gritei puta da vida.

— Eu não to te entendendo Maria Eduarda — respondeu no mesmo tom — Eu to aqui todos os dias tentando te conquistar mas você só pisa em mim, assim não dá porra!

— Você quer que eu confie em você depois de tudo como? — perguntei tentando não chorar — As mensagens que você me enviou me machucou de uma forma, se você tivesse noção disso nunca estaria me pressionando.

— Que mensagem, carai? — perguntou confuso e eu dei risada.

— Não se faz, Guilherme — falei brava — Não adianta fazer a Kátia agora.

— Eu não to fingindo nada, porra — falou — Do nada você me enviou um monte de mensagem dizendo que queria distância, que eu nunca fui e nunca seria o homem certo pra você. Eu não entendi porra nenhuma mas respeitei.

— Eu não mandei isso não — respondi — Eu recebi um monte sua falando que eu só era uma transa, que você nunca me amou ou sentiu algo por mim.

— Olha pra mim — tocou no meu rosto — Eu sempre fui apaixonado por você, tu me conhece da cabeça aos pés e sabe que eu nunca faria algo assim. Eu te amo, Madu.

— Então como que eu recebi isso? — deixei algumas lágrimas caírem — Você sabe o quanto  eu sofri e me puni por causa disso?

— Vida, eu te garanto pela a minha vida que eu nunca te enviaria algo assim — falou calmo — Mas já até sei quem foi.

— Quem?

— Naquela sexta eu tava enchendo a cara por causa da mensagem que você me enviou, a Ana me avisou que iriam me empurrar na piscina então segurou as minhas coisas pra não estragar — suspirou — Foi aquela vagabunda.

— Porque? — perguntei — Nós éramos amigas ainda, eu não entendo...

— Ela sempre teve inveja de você, amor — me abraçou — Eu te avisei tantas vezes mas você sempre me disse que não tinha problema.

— Eu fui burra e cega — neguei com a cabeça — Você entende o quão eu fiquei mal? Eu surtei, Gui.

— Você não tem culpa, amor — beijou a minha testa.

Fim de FlashBack

Eu nunca tive dúvidas que amava o Guilherme, sempre enxerguei um futuro juntos e ele sempre deixou claro que queria o mesmo. Depois que esclarecemos tudo e entendemos que ficamos meses separados por causa de uma mal amada tudo ficou melhor, no mesmo dia voltamos com o namoro e nunca mais passei um dia longe dele.

Já a filha de uma puta não apareceu mais na minha frente pra eu dar uns bons tapas, se meteu no mundo dos bandidos, deu pra tantos que no final saiu quase sem cabelo.

Ela mereceu, to errada? Não tô.

Por causa daquela mal amada eu fiquei internada por vários dias, sentia no fundo do meu peito que não servia pra nada nessa vida e que não tinha valor. E só de pensar que a minha amiga fez tudo isso sabendo as consequências só consegue me deixar com mais nojo.

Mas, hoje eu posso dizer que sou feliz. Tenho amigos que me amam, uma família linda que só cresce e um namorado atencioso.

Tô feita!

Tô feita!

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Não vejo outra saída [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora