Capítulo 64

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Capítulo dedicado a dixlua por pura espontânea pressão e chantagem. (Aliás, ela tem livros que eu amo demais então super vale a pena ir conferir)

Sarah

Estava quase entrando no banho quando ouvi a campainha tocar, meus avós não estavam em casa então eu tive que descer e abrir o portão pro bonito do Leonardo que me mandou mil mensagens dizendo que queria sair pra jantar comigo. — Entra aí.

— Não vai me dar nem um beijo? — cruzou os braços e eu revirei os olhos.

— Você não tá merecendo — me virei pra entrar na sala mas ele me segurou.

— Claro que tô, eu já te expliquei tudo de manhã então o mínimo que você pode fazer é dar um beijo no seu namorado — gargalhei com a última palavra e ele me olhou sério.

— Namorado desde quando?

— Desde quando a gente voltou a ficar, ué — revirou os olhos — Não começa com palhaçada, Sarah.

— Palhaçada o que, meu filho? — olhei debochada pra ele — Eu não tenho nenhuma aliança e menos relacionamento sério no Facebook, não começa não.

— Opa — pegou o celular dele — Posso resolver uma parte.

— Para de graça — entrei — Eu to solteira mas ficando sério com você, não fui pedida pra estar namorado. — entrei no meu quarto e peguei a toalha seguindo para o banheiro — Agora deixa eu tomar o meu banho de luz.

— Mancada sua — falou quando eu tranquei a porta.

Ata que eu iria pagar de emocionada e iludida acreditando em namoro com ele, sempre brincou comigo e deixou bem claro que era moleque piranha. Mas só quando eu paro de dar atenção ele vem correndo com o rabinho entre as pernas e querendo tatuar o nome dele na minha testa mas se eu pergunto sobre uma mina que ele já comeu, nossa, ele fica super irritado.

Tomei o meu belo banho bem tranquila e nem aí pro zé mané que me esperava, queria estar bem cheirosinha pra poder desfrutar do meu momento Magali, comendo de graça e enchendo a pança.

Enrolei a toalha no corpo e abri a porta indo em direção ao meu guarda roupa, Léo tava jogado na minha cama e nem olhava pra minha cara. Me troquei ali mesmo porque não tinha nenhuma novidade entre nós, olhei pra ele que continuava com aquela cara de bunda. — Tá com essa cara porque?

— É por causa dele que você não quer namorar comigo? — perguntou sério e eu olhei confusa. Ele quem senhor?

— Tá falando de quem, doido?

— Seu namoradinho — empurrou o meu celular na minha direção — Não sabia que vocês ainda se falavam.

— Tava fuçando nas minhas coisas? — perguntei cruzando os braços.

— Ah, se eu não visse você não iria me contar e ia continuar me enrolando?

— Você tem problema, não é possível — falei nervosa — Eu falo com o Caio sim, ele tá morando longe mas mesmo assim eu ajudo ele com uns negócios.

— Isso pra mim é traição!

— Traição? — dei risada — Primeiro, a gente não namora ou não decretamos ficar sério mas você conhece a minha índole e sabe muito bem que eu nunca faria algo assim. Segundo, você ficou bravinho hoje por eu perguntar sobre um snap de uma ex ficante sua. E terceiro, o Caio é sim meu amigo e eu vou continuar ajudando ele no que eu puder, não é porque eu to com fulano eu vou me privar de falar com ciclano.

Não vejo outra saída [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora