Red Fox • taekook

Capítulo 48

NARRAÇÃO

• Dia anterior •

- Você só pode estar louco, Jeongguk. Eu não vou colocar a sua vida em risco. -Taehyung encarou o seu ômega de forma séria.

O grupo estava reunido no escritório de Taehyung.

- Amor, eu preciso fazer isso, e você sabe que eu não irei me machucar. -Encarou o mais velho. - Vocês me treinaram, eu sei o que fazer. -Entrelaçou a destra com a canhota do alfa. - Você disse que confiava em mim, preciso que confie agora.

- Tae, ele tem razão. -Yoongi interviu. - Essa pode ser a nossa única chance de atacar aquele tirano.

- E outra, o Jeongguk não estará sozinho lá. Nós temos nossos homens infiltrados. -Hoseok acrescentou.

O Kim encarou o seu irmão mais velho, era em Seokjin que ele sempre buscava ajuda.

- É um bom plano, irmão. -O grávido, de agora oito meses, falou.

- Aish... -O ruivo não sabia o que fazer. - Consegue acabar com isso em quantos dias?

- Em menos de uma semana eu volto. -O Hae sorriu com uma pitada de esperanças. - Por favor, Tae... -Choramingou.

- Porra, tá! Nós vamos fazer isso. -Taehyung cedeu.

JEONGGUK

• Dia atual •

- Ele quer que eu faça um discurso na coletiva de imprensa. Quer que eu fale mal do Taehyung. -Expliquei para o Kim.

Acontece que Namjoon sempre foi um homem infiltrado em minha família. Ele era quase como o braço direito de Jiyong, sabia de todos os seus podres e segredos. Por isso ele estava ali, o alfa iria me ajudar com a minha vingança.

Confesso que deixar o meu alfa e meu filho para trás não foi uma tarefa fácil. Uma parte de mim implorava para eu abandonar tudo isso e voltar para casa, mas também havia outra parte que queria destruir Jiyong.

- Eu sei, ele me contou. Você fará tudo o que ele quiser, precisa ganhar a confiança dele novamente. E ai quando isso acontecer, nós- -Eu o cortei.

- Nós o mataremos.

- Isso. -Ele caminhou de volta para a porta. - Agora vá se arrumar, daqui a pouco ele volta.

•••

Eu já estava pronto. Eu vestia um maldito terno azul marinho, meu cabelo estava penteado para trás e com um gel fedorento. Vestir aquela roupa me fazia voltar no tempo, no tempo em que eu era um filhote mimado e que abaixava a cabeça para o meu "pai". O sentimento que eu sentia era de nojo, mas eu precisava continuar com o meu teatro ou então o plano iria por água abaixo.

Nós estávamos no carro indo para não sei a onde, e com "nós" eu quero dizer com os capangas de Jiyong.

E se o meu olfato não estivesse me enganando eu sentia o cheiro de Jackson vindo do banco do motorista. Ele era mais um dos nossos homens infiltrados.