Handsome Father - Frerard

Gerard e café

Bebo cuidadosamente do café quente e forte, o cheiro me deixa extasiado. Os olhos verdes direcionados no café enquanto assopra fracamente, as mãos grandes em volta da caneca.

- Não se preocupe pelo o que aconteceu ontem. - Sua voz sai baixa e calma.

- Desculpa, eu deveria ter insistido para que ele ficasse em casa. - Bebo do café. - Que vergonha. - Rio fraco me sentindo constrangido.

- Nem todo pai é perfeito, sabe. - Way pausa e me olha. - Mas de qualquer forma ele não deveria beber tanto, e você não deveria se envergonhar por conta disso. - Gerard larga a caneca e joga o cabelo pra trás. - Você é um bom garoto.

Eu não sei se estou louco, mas eu posso jurar que vi ele morder seu lábio enquanto jogava seu cabelo pra trás. Como ele pôde fazer isso sem sequer desviar o olhar de mim?

- E-eu preciso voltar, fiquei de assistir filme com a minha mãe. - Me levanto com pressa, mas sua risada me rouba a atenção.

- Você é tão fofo. - Ele diz e meu coração bate descontrolado mais uma vez. - Obrigado pela ajudinha na cozinha.

- Não... não foi nada demais, eu só f-fiz o meu trabalho. - Digo colocando as mãos nos bolsos sem saber o que fazer.

- Tudo bem. - Ele também se levanta e arruma seu shorts o ajeitando pra baixo. - Ah, gostou do meu shorts? - Meu silêncio entrega a minha resposta e ele sorri.

- Eu gostei, ele fica bem, tipo, muito bem em você. - Respondo sem pensar e acabo ficando mais constrangido. - E-eu... bom, tchau.

Gerard acena e saio dali o mais rápido que posso, os dentes prendendo o lábio, a jogada de cabelo e aquelas coxas... munição pra semana inteira.

Eu acabei voltando pra casa com uma ereção entre as pernas, pedalar desse jeito não é nem de longe uma coisa fácil. Ao chegar em casa eu encontro minha mãe toda animada e eu digo pra ela que vou subir pra tomar outro banho, claro que uma bela desculpa pra me livrar dessa droga de ereção.

Após pelo menos uma hora eu desço e escolho um filme com a minha mãe, ela prefere por um filme que envolva coisas religiosas e tudo mais, não reclamo.

- Mas como ela não disse o que Deus mandou? Ela tá ficando doida? - Me exalto e minha mãe faz um "shhh".

Rio e volto a prestar atenção no filme. A noite se passa calma e minha mãe acaba dormindo no final, acordo ela com jeito e sussurro que o filme terminou.

- Mãe, os créditos.

- Créditos? - Ela observa a TV e assente. - Acho que vou me deitar então, tudo bem, querido?

- Tudo bem, boa noite, mãe. - Digo beijando sua bochecha.

- Boa noite, filho. - Linda beija o topo da minha cabeça e sorri saindo até seu quarto.

Penso em assistir alguma coisa mas o sono me atinge com força, sem motivo algum já que ainda é bem cedo.

Ao deitar na cama minha cabeça se enche de "Senhor não tão senhor Way". Fico pensando no que poderia acontecer se eu dissesse que estou apaixonado por ele, ou que meu coração perde a noção quando ele está por perto, ou de como eu fiquei duro só por ver ele em um shorts jeans consideravelmente apertado.

Meus pensamentos levam minha mão ao meu pênis, me massageando por cima da cueca enquanto fecho meus olhos e imagino o que minha confissão poderia levar se meus sonhos se tornassem realidade. Tudo nele é perfeito, oh. Mas nem de longe eu seria homem pra ele, Gerard é muita areia para o meu caminhãozinho e porra, eu pagaria pra foder ele.