Esquilos que comem pizza

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    Depois de tirar a bike do carro do Gerard, eu uso minhas pernas curtas pra pedalar com rapidez, eu tinha inicialmente 40 minutos e provavelmente tenho muito menos agora.

     O lugar não é tão longe então vai ser rápido, eu tô tão animado que finalmente eu vou conseguir cumprir com uma promessa na banda. Ray vai ficar animado quando eu contar da surpresa.

     Roccs produções, o grande prédio tão conhecido por tantos músicos independentes, eu me sinto honrado. Travo minha bike em um poste qualquer do lado de fora e ajeito minhas roupas, eu nem devo estar apropriado pra conhecer o Lancaster, puta que pariu.

      Ao entrar já dou de cara com a recepção, muita gente na fila, droga, tenho no máximo 8 minutos pra estar na sala do Lancaster. Uso a minha cabeça e levo meus olhos até a porta próxima da recepcionista.

      Aproveito da minha desprovida altura e passo rapidamente entrando na sala e escutando as reclamações das pessoas, corro pelos corredores trombando com algumas pessoas e logo a sala com o nome do dono me aparece. Respiro fundo.

      Sigo as instruções ao lado da porta e bato, esperando pelo menos trinta segundo e entrando.

      — Com licença. — Peço entrando e ele me olha ainda sentado em seu sofá de couro preto, Dan levanta vindo e estendo a mão me sentindo nervoso. — Frank Anthony Thomas Iero Priccolo Jr. 

      — Olá, Frank. — Ele me cumprimenta e não enxergo através dos seus óculos escuros, a voz falhando.

   De repente ele passa por mim indo até a porta e trancando ela, observo o lugar em volta, os instrumentos impecáveis.

      — Toxic alguma coisa né? — Ele pergunta voltando ao seu sofá e assinto mesmo sem saber se ele me enxerga, por que eu não consigo dizer nada? 

     Ele sinaliza para eu sentar ao seu lado e assim eu faço, o som do couro impregnando a minha cabeça. 

     — Você ainda é de menor, sua mãe sabe que está aqui? — Ele me pergunta e tento deixar o nervosismo de lado.

     — Ela não sabe, mas posso ligar pra ela e… — Ele solta uma risada relaxada e logo volta a ficar "sério". 

      — Tudo bem, depois você pode avisar. — Sua mão pousando em minha coxa e alisando ali.

   Sinto que eu vou ter um ataque de pânico e morrer aqui mesmo, então o contrato tem um… preço?

   Minha respiração pesa quando ele aproxima o rosto do meu, não sei se quero fazer isso, droga, eu queria estar com o Gerard. 

    Quando sua boca se aproxima da minha eu impeço virando o rosto em negação e apenas abro a minha calça com todo o nervosismo do mundo. Ele sorri sem mostrar seus dentes e retira os óculos, revelando os olhos avermelhados do homem.

     — Só relaxa, Frank. — Ele me deixa nervoso e desconfortável, desvio meu olhar dele.

      Sinto sua boca me envolver e prendo os lábios fechando os olhos com força, sua cabeça descendo e subindo no meu colo, mas que droga de contrato.

      Prendo meus sons, só quero que essa droga acabe e eu ganhe esse contrato. Suas mãos em mim, me deixando sem muita reação. Eu só preciso gozar logo, certo?

      Sinto meu ápice se aproximar e auxilio sua cabeça levantando meu quadril de leve, sua mão segue até a mesa de centro chique e abre a gaveta abaixo dela, voltando com lenços perfumados?

Handsome Father - FrerardOnde histórias criam vida. Descubra agora