Aceita ser meu par?

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    Um mês e meio, eu definitivamente estou quebrado. Um emprego de verdade, uma banda, escola e uma filha que chora bastante. 

     Limpar mesas e atender clientes é chato e cansativo, mas pelo menos eu tenho um salário de verdade e benefícios. Daqui um mês eu me formo na escola e pelo menos vou ter uma obrigação a menos, só falta eu ficar rico com a banda e Ally nunca mais chorar. 

    O meu período acaba e com as gorjetas eu pego um uber pra casa, desde que minha magrela ficou no conserto a minha vida anda complicada. A chuva através do vidro me deixa sem coragem pra mais nada, só quero chegar em casa e morrer. Queria poder ver Gerard e a lagartinha, mas não sei se eu consigo me locomover até lá ainda hoje e eu não vejo eles a uns quatro dias.

    Me molho ao sair do carro e corro pra varanda, indo direto pra dentro de casa e balançando a cabeça como um cachorro molhado.

    — Ele só vive com a namorada agora, as vezes esquece que é menor de idade. — Escuto a voz de Gerard e o gargalhar da minha mãe, eu sequer havia percebido que seu carro estava próximo a casa.

     Retiro minha blusa e deixo nos ganchos próximo a porta, vou me aproximando da sala de estar e os vejo conversando. Sorrio animado, então eles vieram até mim?

     — Olha quem veio ver o papai. — Digo me aproximando do carrinho e vendo minha pequena brincar com um brinquedo de morder, mas apenas colocando na boca tentando comer. — Quem é a garotinha do papai, hein? — Brinco fazendo uma voz de bobalhão e ela abre o sorrisinho banguelo, me fazendo sorrir mais.

       — Está todo molhado, meu bem. Vou pegar uma toalha. — Minha mãe diz e assinto, levando meu olhar para o meu namorado.

       — Meu deus, sinto como se não nos víssemos a meses. — Me aproximo dele tomando seus lábios num beijo calmo.

    Quando ele tenta se afastar, agarro sua camisa continuando o beijo quase em total desespero, tornando o beijo cada vez mais quente. Ele afasta nossas bocas contra a minha vontade e sorri engraçado.

      — Calma, Frankie. — Ele sussurra levando os olhos até a escada e escuto os passos da minha mãe, me afasto um pouco dele e ela vem até mim.

      — Eu sempre digo pra levar um guarda-chuva e você nunca me escuta, não é? — Ela diz colocando a toalha sobre a minha cabeça e secando os fios.

       — Mas mãe…

      — Eu aviso, sempre. — Ela diz parecendo realmente chateada pela chuva, um tanto engraçado. — Quando eu não estiver aqui, não vai ter mãe pra te dizer as coisas, Frank. Quem vai cuidar de você?

      — Eu sempre vou cuidar dele, pode deixar, sogrinha. — Gerard diz piscando pra minha mãe, que muda drasticamente sua expressão pra um sorriso largo.

      — Confio em você, genro querido. — Ela ri tirando a toalha do meu cabelo e cerro os olhos desconfiado, por que esses dois estão agindo assim?

    Decido não perguntar nada, só subo pra tomar um banho e me trocar, enquanto eles ficam lá embaixo conversando. Ao sair do banho para me trocar, encontro a lagartinha na minha cama e Gerard observando ela, fazendo um carinho em sua mãozinha.

      Eu sorrio enquanto me aproximo e chego em Gerard sentado na cama e beijo sua testa, fazendo ele se surpreender com a minha presença e rir.

Handsome Father - FrerardOnde histórias criam vida. Descubra agora