O amor desde sempre foi algo inexplicavelmente complicado, ninguém nunca teve o poder de obrigar alguém a amar outro, é algo único e forte, as vezes até repentino.
Frank questionava o por quê de ter se apaixonado justo pelo pai de seu melhor amigo...
Como tá o fim de semana de vocês? Queriam conhecer meu cacto pervertido ele tá aí ò, façam perguntas ao Pimentão (esse é o nome dele, sem preconceito e risadinhas em)
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Boa leitura :)
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— Minha irmã logo vai nascer e vocês ainda não fizeram o quarto dela? — Patty pergunta indignado e dou de ombros. — Tempo pra tatuagens novas você teve né?
Gerard é muito mais exigente com essas coisas do que eu pensava, ele quis tudo impecável e até encomendou coisas para o quarto da Ally. Eu fiquei ansioso e precisei de algumas tatuagens, ora.
— Seu pai está resolvendo algumas coisas, não se preocupa, Patty. — Digo e ele cruza os braços.
— Ótimo, mas saiba que se não cuidar da minha família direito eu vou acabar com você, Frank Iero! — Ele diz e eu rio. — Tá rindo do que?
— Você não mata nem formiga. — Digo despreocupado e ele avança em mim e rio me defendendo. — Ei, sai daqui Patrick.
— Vai ser o seu fim, Frank.
Empurro ele e me levanto correndo até a porta, mostro a língua e saio dando de cara com Gerard.
— Frank… Sua mãe está lá embaixo. — Ele diz um pouco sério e minha animação vai desaparecendo.
— O que houve?
— Ela quer falar com você. — Ele diz e vou até as escadas preocupado, o que será que aconteceu?
Desço e encontro minha mãe na sala, ela parece um pouco avoada e nem percebe quando eu me aproximo dela.
— Mãe. — Chamo e ela se vira pra mim. — Oi. — Sorrio fraco e ela se levanta do sofá me abraçando. — Mãe, o que aconteceu?
— Querido, me desculpe te assustar. — Ela desfaz o abraço sorrindo triste e limpa as próprias lágrimas.
— Mãe me diz o que tá acontecendo, por favor. — Pergunto preocupado.
— Seu pai foi solto ontem a noite. — Ela diz e sinto um pouco de dificuldade ao respirar.
Eu sempre soube que eu era um idiota por amar tanto alguém que me desprezava, alguém que preferiu o álcool do que a sua família, mas eu ainda posso dizer que amo o meu pai. Saber que ele foi preso não foi legal, mas eu me senti mais aliviado, por mim, pela minha mãe, por ele.
Cheech Iero, o grande baterista e pai mais legal do mundo, meu herói preferido quando eu era menor. Meu pai se perdeu, ele ficou doente, ele fez coisas ruins e pagou por isso. Mas agora ele está solto, eu só consigo pensar na minha mãe.
