Só porque hoje eu acordei bem e feliz em vinte mil anos, um capítulo aí pra vocês <3 e dessa vez vocês não vão me matar.________
O tempo passou, foram pelo menos três meses quase inteiros trabalhando e estudando, ensaiando e sem tempo. Aconteceram várias coisas nesse tempo, minha vida tomou um rumo bem diferente do que eu pretendia seguir.
O festival que a banda iria tocar aconteceu, e depois do segundo cover eu surtei e começamos a tocar uma canção do toxic dopamine, claro que os seguranças nos arrancaram do palco lindamente. Nosso empresário que Gerard nos indicou, ajudou muito a nossa banda em muitas coisas, eu não sei o que seríamos sem ele.
Bom, e falando em Gerard, não conversamos direito desde aquele dia em que eu deixei ele chorando em seu carro. Patty tem vindo mais em casa, isso quando não estou ocupado com outra coisa, mas eu nunca mais fui em sua casa depois daquilo.
Passaram algumas provas na escola, o trabalho de encanador pesou de tantos serviços, mas mesmo com tudo isso, Gerard sempre estava na minha cabeça. Eu não consigo deixar de pensar que falta algumas poucas semanas pra eu completar meus dezoito, poder resolver todos esses assuntos da banda sem a autorização da minha mãe e tudo mais.
A audiência da sentença do meu pai ocorreu, eu testemunhei contra ele e os Way estiveram conosco, Gerard depôs também, assim como a minha mãe. Depois, eu não quis saber o que o juiz decidiu, preferi nem saber já que ele sequer me olhou no tribunal.
Termino de responder as equações do livro de matemática e minha mãe bate na porta, logo entrando.
— Oi querido. — Ela entra cautelosamente e fecho o livro colocando na cômoda. — Está ocupado?
— Não, mãe. — Respondo e ela se senta ao meu lado na cama. — Aconteceu alguma coisa?
— Na verdade sim, bom, fomos convidados para um jantar. — Ela diz e franzo o cenho.
— Fomos? Por quem?
— Gerard vai fazer um jantar com Donna e seu marido, nós fomos convidados. — Ela diz sorridente e olho para o meu colo suspirando. — Talvez vocês devessem se resolver, vocês eram tão próximos.
— Não sei se é uma boa ideia, acho que prefiro ficar em casa e descansar. — Minto, eu tô morrendo de vontade de ver ele.
— Tudo bem, Donna queria tanto te conhecer… mas posso desmarcar.
— Donna Way que me conhecer? — Pergunto surpreso.
— Claro, eu sempre falo de você pra ela, querido. — Minha mãe me diz e sorrio, então a mãe do Gee quer me conhecer?
— Então acho que podemos ir, eu também gostaria de conhecer ela e seu marido. — Respondo e minha mãe fica animada. — Quando é?
— Não se preocupe, é só na sexta. — Ela diz e para pensando. — Espera, hoje.
— Hoje? — Me levanto. — Preciso de uma roupa.
Procuro alguma roupa apresentável e tomo banho, minha mãe vai até o seu quarto para se arrumar também. Sinto borboletas só de pensar que vou ver ele de novo, ainda mais ver seus pais.
Eu passo um tempo me arrumando e me perfumando, mas droga, eles provavelmente vão me odiar e não vão gostar da minha aparência e muito menos meu jeito. Eu deveria ter recusado, e se eles verem minha tatuagem?
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Handsome Father - Frerard
FanfictionO amor desde sempre foi algo inexplicavelmente complicado, ninguém nunca teve o poder de obrigar alguém a amar outro, é algo único e forte, as vezes até repentino. Frank questionava o por quê de ter se apaixonado justo pelo pai de seu melhor amigo...