Apaixonado por um anjo

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   Postar mais cedo hoje que esse meu dia vai ser uma merda e sabe-se Lúcifer quando vou estar livre.  Boa leitura aí <3

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   Observo Gerard de longe, enquanto ele avisa a minha mãe ao celular, sobre a minha estadia na casa dele. Combinamos uma história pra contar para ela, Gerard disse que tentei ligar pro Patty e o mesmo não atendeu, então liguei pra ele em desespero. 

   Após avisar a minha mãe ele volta até a sala de estar e coloco a caneca de chá na mesa de centro, Gerard se senta ao meu lado.

      

    — Se quiser pode dormir comigo, assim eu posso ficar de olho em você. — Ele diz e sorrio.

     — Não acho que seja uma boa ideia, não quero causar problemas. — Respondo e antes que ele diga que não, continuo. — Posso dormir no quarto do Patty, não acho que ele se importaria.

     — Okay, posso preparar a cama pra você. — Ele abre um meio sorriso. — Patrick dorme na minha cama.

   Tento insistir em dormir no colchão mas ele não deixa, depois de tomar alguns remédios eu acabo dormindo. Gerard cuidou de mim e estou tão soft, acho que já posso morrer feliz depois do nosso beijo.  

    …

   Acordo com a luz invadindo o quarto pela janela, Patty se arrumando pra escola. Me sento na cama e ele me olha preocupado.

   — Frank, você tá bem? — Ele me pergunta analisando o meu estado e assinto esfregando os olhos. — Então… você ligou pro meu pai né.

     

   — É, eu não queria te preocupar, desculpa. — Respondo e ele assente.

   — Eu sou seu melhor amigo e quando acontece alguma coisa você liga pro meu pai, que confiança ein. — Ele sorri fraco desviando o olhar.

    — Não, eu confio muito em você, Patty. — Suspiro. — É só que eu não queria te contar tudo isso e você mudar seu pensamento sobre mim, me desculpa. — Ele não responde. — Meu pai me bateu… de novo, nunca houve haters

    — O quê? Frank, você tá falando sério? — Ele se preocupa sentando na cama e se aproximando.

     — É, da primeira vez eu fui defender a minha mãe. Da segunda, eu disse que mesmo gostando de caras eu era mais homem que ele. — Sorrio fraco.

     — Nossa, eu nem imaginava. — Ele me abraça e retribuo, mesmo sentindo um pouco de dor no corpo. 

     Finalizamos nosso abraço e me levanto, mas logo sou impedido por Patty. Seu pai bate na porta já aberta e entra.

      — Frankie, você não vai ir pra escola. — Ele vem até mim colocando a mão em meu rosto e medindo minha temperatura.

      — Você tá todo quebrado. — Patty diz pegando sua mochila e verificando.

      — Vou levar Patrick na escola e te deixar na sua casa, tudo bem? 

    Aceito, não consigo negar nada que ele me pede, acho que o nome é trouxa de amor. Eu tomo banho pegando algumas roupas emprestadas do Patty, tomo os remédios depois de um rápido café da manhã e saímos. 

    Nós conversamos e cantamos na viagem inteira, até parecemos uma família de verdade, mas claro que um garoto baixinho, infantil e colegial não se parece nada com um padrasto ou algo assim.

Handsome Father - FrerardOnde histórias criam vida. Descubra agora