18º Capitulo

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NÃO REVISADO

Susan

Corro minhas mãos sobre o lençol amarrotado, enquanto sorria com brisa fria da manhã que arrepiava os pelos do meu corpo. Abro os olhos e olho para o teto esculpido do quarto, um sorrisinho bobo me lembra uma boa noite sono, minha cabeça dói e mesmo com o lençol, me sinto estranha.

Volto a mim, quando percebo que estou sem roupa alguma por de baixo da coberta, então me vem lembranças da noite anterior. Merda.

O casamento...o alcool...o elevador...nos...Sebastian! Ele não está no quarto. Coro para o banheiro e encontro minha bolsinha de remédios e dou graças a Deus por ter guardado as pílulas do dia seguinte, que o mesmo tinha me dado a algumas semanas atrás.
Minha cabeça ainda latejava, e pensar que eu tinha me preparando tanto para isso não acontecer novamente e a porcaria do álcool me desvio de novo.

Tomei um ducha fria afim de me recuperar um pouco e para ver se criava coragem para olha na cara dele novamente. Me aprontei e pus um roupão.

Olhei ao redor do quarto e meu vestido estava sobre o divã, enquanto eu só conseguia encontra um pé do meu par de sapatos. Abria as portas de correr e numa tentativa falha de fechá-las novamente, o trilho foi no meu dedinho, o que me fez arfar de dor.

— Bom dia Susan. — Com uma postura indiferente, Sebastian se encontrava sentado de roupão, lendo seu New York Times na mais perfeita serenidade ao lado da mesa de café de manhã, que já estava posta. — Aceita se juntar a mim?

— Vo-Você acha que eu vo-vou... — Vacilei, eu estava furiosa comigo mesma, mas também furiosa em não conseguir formar frases inteiras quando sabia que possivelmente ele não estava usando uma roupa de baixo no roupão.

— Vou polpas suas palavras, mas antes vou pedir que vá a um fonodiologo. — Quando estava prestes a abrir a boca ele me interrompeu. — Ontem aconteceu de novo, estávamos os dois bastantes bebados, mas antes que coloque toda a culpa em mim... — Ele puxou o celular do bolso do roupão, apertou o play e me mostrou. Na tela aparecia eu e Sebastian, ambos de cada lado do elevador e eu indo até ele e o beijado. — ...elevadores sempre tiveram uma clima especial, mas foi você que começou. Estávamos babados o suficiente na noite passada, mas pensado pelo nado bom... sexo faz bem. Ambos saímos ganhando. — Me deu as costas e voltou para mesa.

Soltei meu ar com força, esbravejei sentindo raiva de mim mesma, então girei os calcanhares e voltei minha atenção para ele, que agora mexia o café em sua xícara. — Essa foi a última vez.

— Aham... — Disse entediado sem me olhar.

Me sentei na mesa e peguei um doce, comi de pressa, um mix de raiva e  indignação insistiam a me fazer acreditar que eu seria capas de fazer aquilo. Me levantei de pressa, e confesso que estava me achando uma idiota ao fazer aquele drama, mas eu já não ligava pra nada.

Fiz minha malas e escolhi um vestido de poá, minha bolsa Hermes e ainda procurava meu sapato que não estava em lugar algum. A neve já tinha ido embora e as flores estavam começando a desabrochar, mas o frio ainda estava lá.   

Sebastian entrou no quarto e começou a se vestir. Camisa social preta com alguns botões, sapato italianos e terno preto. Olhei para o chão a procura do meu outro sapato, que ainda não tinha encontrado. — Esta procurando por isso? — Disse levantado o outro pé na minha frete. — Um funcionário veio entregá-lo hoje cedo, disse que estava no corredor e...

— Não me faça sentir mais vergonha do que eu já sinto, é constrangedor pensar que fomos filmados. — Me sentei na cama.

Sr. e Sra. MillerOnde histórias criam vida. Descubra agora