5º Capitulo

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Susan Clark

​Proponho a Sebastian para ao invés de optarmos por algum restaurante sofisticado, irmos ao drive-thru do McDonald's. Me surpreendo quando ele aceita. O atendente entrega nossos lanches e Sebastian dirige até um mercado para comprar vinho. Em seguida, vamos a um estacionamento próximo ao acesso da ponte do Brooklyn, que ficava linda durante a noite.
A essa altura, entre um copo de plástico e outro, eu e Sebastian já tínhamos tomado mais da metade da garrafa de vinho branco e em meio a assuntos banais e discussões idiotas, seu paletó já se encontrava jogado no banco de trás do carro, enquanto eu já tinha desistido de minhas sandálias.

— Certo, você está no meu carro e eu não sei praticamente nada sobre você. Então pode começar. — beberica de seu vinho.

— Não acho que precise saber de nada sobre mim. Não somos amigos. — respondo e ele acalenta o peito e finge sentir dor.

— Nossa, eu pensei que a Srta. Clark fosse amigável. Acho que me enganei. — Por um instante, desconfio de que alguém tivesse sequestrado o Sebastian de hoje mais cedo e o trocado por uma cópia perfeita, porém mais legal.

— Está bem, eu começo então. Com quem teve seu primeiro beijo? —pergunto e ele parece pensar — Não vale mentir...

— Tudo bem, foi com Julia Park, no 1º ano do ginásio.

— A que se casou com o jogador da NBA? Não pode mentir, Sebastian.

— Ela estava no último ano, e era a maior gata, mas depois eu descobri que havia sido um desafio no jogo da verdade. Depois disso eu resolvi mudar o meu estilo e consegui me tornar capitão do time de basquete e conseguir o que todo garoto que está no ginásio quer...

— Bolsa para a faculdade?

— Mulheres.

— Seu nojento! — jogo uma embalagem amassada nele. — Lamentável, Sebastian. Lamentável! — rimos juntos.

— Minha vez, agora eu quero saber quem foi o dono do seu melhor beijo.

— Hum...essa é difícil!

— Bem... se não fôssemos apenas amigos, eu te beijaria agora e seria o seu melhor beijo.

— Como pode ter tanta certeza?

— Porque eu sei. — silêncio.

Consigo sentir meu coração batendo mais forte. Não faça isso, Susan, sabe aonde ele quer chegar, meu consciente. Mas você também quer. Me vejo sem saber se sigo minha razão ou meu desejo.

— Eu já assisti esse filme, não vai colar e, bem... está tarde e eu acho melhor você me levar para casa. — ele solta o ar, que até então estava preso. Pelo visto, expectativas são quebradas.

— Se é o que você quer... - se ajeita no banco. — Espere, sua boca está suja de molho, deixe que eu... — quando está se aproximando, estapeio sua mão.

— Esse flerte é velho demais até para você, Sebastian!

— Não estava flertando com você, mas você até que fica bem com uma mancha de mostarda na bochecha.

Viro o espelho retrovisor do carro, mas não vejo nada.

— Não tem nenhuma mancha na minha...

— Deixa que eu tiro pra você

Ele puxa meu queixo, me dando tempo apenas de piscar antes de me beijar.

O beijo foi ficando mais intenso e acabo cedendo, dando espaço para que sua língua passe e me prenda ainda mais. Isso está errado, eu tenho que parar. Mas eu não quero.

***

Não me importo de jogar toda minha razão pelo ares, e não preciso pensar muito para entender que me arrependerei mais tarde, mas eu estou realmente disposta a conviver com esse arrependimento.
Ele investe beijos molhados em meu pescoço, e isso acaba comigo.

— Você tem um cheiro tão bom...

Estou montada em seu colo e já tirei sua camisa, mas meu vestido me atrapalha e não me sujeito a pedir para irmos a qualquer outro lugar. Então Sebastian, por incrível que pareça, consegue descer meu zíper, tirando meu vestido e o jogando no banco traseiro. Libera meus seios e me deixa apenas com uma minúscula calcinha de renda preta.

— Linda. Linda demais. — diz, sorrindo e não me dando tempo para responder nada, pois seus lábios já beijam e sugam meus seios como se sua vida dependesse disso. Ele aperta minha cintura e pressiona meu quadril até sua ereção por debaixo da calça. Mordisco sua orelha entre gemidos abafados, enquanto ele faz pressão com o dedo sobre minha calcinha.

— Você...você tem camisinha? — pergunto entre suspiros. Ele abre o porta-luvas, contendo no mínimo uns 5 pacotes de preservativos novos e alguns espalhados, pega uma e põe em minha frente, já entendendo a minha cara de espanto.

— O que foi? Um homem deve andar sempre prevenido e bebês não estão nos meus planos... — Aperto o botão que ajusta seu banco, que vai totalmente para trás, o deixando quase deitado.

— Cala a boca, Sebastian! —
Ele gargalha alto quando minha bunda bate na buzina.

Desfaço a fivela de seu cinto e só preciso puxar sua cueca box para que seu membro exponha o quão excitado ele também está. Fecho minha mão ao redor dele e faço movimentos de sobe e desce enquanto sorrio ao observá-lo invulnerável nessa situação. Me inclino sobre seu peito e vou descendo com alguns beijos até a curva de sua virilha. Seu olhar sereno e intrigante me pede por mais enquanto sua mão acaricia minha cabeça. Beijo a ponta de seu membro e faço movimentos com minha língua ao redor. Sua mão prende meu cabelo e então começo a chupá-lo enquanto o masturbo, mas sempre olhando bem em seus olhos.
Ouvir seus grunhidos de prazer me estimula a continuar, mas ele levanta meu cabelo para olhá-lo novamente

— Não, Susan, você não vai... — não dou ouvidos e continuo, até que sinto o líquido quente ser despejado em minha boca. Engulo e o devolvo um sorriso. — Porra, Susan!

Abro a embalagem de camisinha e ponho nele. Seus braços me puxam para seu peito e posso então me deixar gemer em seu ouvido quando o sinto entrar em mim. Aperto o banco de seu assento enquanto suas mãos pressionam meu quadril em movimentos rápidos de entra e sai. Nossas vozes se misturam conforme os movimentos ficam mais intensos e acelerados.

Chego no meu ápice e, em seguida, ele também. Meu corpo fraqueja ao cair sobre seu peito. Lá fora, a neve cai fina, mas o carro está quente e abafado. O suor em nossos corpos não nos permite sair dessa posição, onde só é possível ouvir o som de nossas respirações ofegantes e batidas frenéticas em nosso peito. O rádio, que também está ligado, toca alguma música do Jason Marx, que ouvimos em silêncio.

Sinto o sono chegar, e quando estou juntando forças para me expressar, sinto o tecido de seu paletó por cima de mim para me cobrir. Seus braços me envolvem num abraço, enquanto o sinto fazer carícias no meu cabelo, me fazendo adormecer ali mesmo.



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Sr. e Sra. MillerOnde histórias criam vida. Descubra agora