31º Capitulo

10.3K 852 91
                                    

Moral of the Story - Ashe
↗️

NÃO REVISADA

Sebastian

Estava finalizando minha última reunião da manhã sendo que ainda teria outras três depois do almoço, minha mesa estava cheia de papéis e tarefas acumuladas. Realmente, aquele não foi um bom dia para faltar, mas eu não estava arrependido. Estar ao lado dela me fazia esquecer de qualquer problema, esquecer que...

- Sr. Miller o senhor tem visita.

- Não estou esperando ninguém, quem é?

- Ela insistiu, disse que só irá embora depois que falasse com o senhor. - Ela? Não lembro de Susan ter dito que viria me ver hoje...

- Finalmente, pensei que teria que teria de entrar a força. - Hilary atravessou a porta de meu escritório batendo seu salto no piso. - Sentiu minha falta?

- O que você quer?

- Vim te fazer companhia - abriu um sorriso e se aproximou.

Só pode ser brincadeira.

- Estou muito bem com minha própria companhia, então se não tiver algo realmente relevante para falar, vou pedir que saia e me deixe trabalhar.

- Fala sério Sebastian, eu me preparei toda, para você não me dá bola, agora só quer saber daquela sem sal, que aliás, já passou da hora de sair de cena.

- Susan, o nome dela é Susan, minha esposa. O que você ainda não entendeu? Eu não tenho e não quero nada com você.

- Você não era assim...Estávamos indo tão bem Sebastian, íamos ficar juntos, mas aquela garota apareceu e do nada tudo mudou. Eu não estou te reconhecendo.

- E eu agradeço que pense assim, ela não só me mudou, como ainda está. Esta me fazendo abrir os olhos para pessoas como você. - Apontei.

- Vai se arrepender Sebastian, vai se arrepender. - Deu meia volta e bateu aporta de madeira.

Soltei o ar ao me sentar de volta a minha poltrona. Minha cabeça dava sinais de uma enxaqueca, Hilary tinha o dom de me deixar assim. Que belo dom.

A essa altura eu só queria chegar em casa e tomar a minha dose de sanidade....mas ainda me restavam horas para serem cumpridas.

***

Eu estava esgotado, minha costas doíam por passar tanto tempo na mesma posição, hoje eu tinha passado da hora na empresa, meu pai fez questão de me pôr ao limite, mostrar que não se deve brincar com o patrimônio dele. Hoje ainda era terça, amanhã teria mais e nesse caso eu só desejava que a semana passa-se o mais rápido possível, mas assim que as portas do elevador se abriram, me deparei com uma cena um tanto inesperada.

Uma musica leve e dançante ecoava pela sala. Susan se mantinha no tapete do hall de nosso apartamento, enquanto se mantinha abraçada a Cool, que não movia um músculo. Então ela piscou pra mim até abrir seu sorriso. O mais verdadeiro de todos... - Vamos Cool, já teve sua cota de abraços por hoje. - Se soltou e veio até mim, logo me abrasando - Senti sua falta.

Não disse uma palavra.
Fechei meus olhos e a aninhei em meu abraço, sentindo seu perfume, seu cuidado...
Eu esquecia tudo naquele abraço, naquele perfume. Me trazia paz.

Susan

Dessa vez Sebastian tinha me avisado que chegaria tarde, que eu poderia ir dormir mais cedo, mas eu não queria deixá-lo só. Quando ele chegou parecia tão casando, tão abatido que eu só quis abraçá-lo. As últimas semanas vinham sendo bem puxadas, então eu queria dar todo apoio.

- Vem comigo? - Levantei minha cabeça para olhá-lo. Seus lábios entreabertos, eu também o queria.

- Por que não? - Segurei seu mão e o trouxe comigo até o nosso quarto. Até ele me segurar pela cintura e me abraçar, nos jogando na cama.

Rimos juntos até ele ficar em cima de mim e me prender em um beijo. Desfiz os botões de sua camisa e ele me ajudou a tirar a camisola. Suas mãos frias vagavam pelas minhas costas nua, me deixando arrepiada.

Sentia seus beijos molhados por meu pescoço, mas sua barba por fazer me fazia sossegas e ele sabia disso, pois eu senti seu sorriso entre os beijos.

Entre beijos, ele fazia uma caminho até o meio de minhas pernas. Sentia seus dedos me penetrando até sentia sua língua, tentava me mover, mas ele segurava minhas pernas. Apertei tecido do lençol no momento em que senti que estava próximo de gozar.

- Eu não vou aguentar... - Eu tentei afastá-lo, mas ele não sedia e continuava a me estimular. Gozei em sua boca e senti meu corpo fraquejar, mas ainda queria mais.

Sebastian voltou e focar por cima de mim, nos beijávamos sem pudor, eu o desejava tanto.

Senti quando seu membro me penetrou, com movimento lentos que aos poucos foram ficando mais rápidos.
Nossos gemidos ecoavam pelo quarto, sendo o único som ali.
Eu me segurava em suas constas, mas a pressão fazia com que minhas unhas o arranhassem, mas sem aviso, Sebastian juntou meus dois brancos e os prendeu a cima de minha cabeça.

- Olhe pra mim... - Abrir os meus olhos, me forçando a não vacilar. A luz eu pouca, mas eu ainda via sua íris azul me fitando. - Você é tão linda...

E entre um sorriso ofegante, me senti contrair, até gozarmos juntos. Ele enfiou o rosto da curva de meu pescoço e senti seu líquido esconder dentro de mim.

Nossas respirações ofegantes se misturavam com o suor dos nossos corpos. Sebastian me fez deitar em cima de seu tórax, onde eu conseguia ouvir as batidas de seu coração. O sentia fazer desenhos de caracóis nas minhas costas.

- Nunca encontrei alguém que me fizessem tão feliz como você me faz... - Levantei meu olhar para ele, que me também me fitava. -a Sou um homem de sorte...

- Você também me faz feliz... - Toquei seu rosto. - ...muito feliz.

Então eu o abracei com força, e ali adormeci. Tendo a certeza de que estava tudo bem, de que nada podia nos abalar. Eu estava no caminho certo.



O verão é uma época tão boa, mas que acaba tão rápido né? Quando a gente vai começando a gostar, ele acaba...

Não esqueçam de comentar e deixar o seu voto

Sr. e Sra. MillerOnde histórias criam vida. Descubra agora