39º Capitulo

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I can't breathe — Bea Miller

NÃO REVISADO

Susan

Me afastei da porta em passos rasos, com a mão entre os lábios e tentado não soluçar, pois meus olhos já marejavam...
Era perturbador, uma dúvida constate e incertezas vinha em minha mente, será que tudo era da boca pra fora? Talvez sim, talvez não.

Mas ali eu não conseguia pensar em mais nada além de me sentir traída. Pela segunda vez sendo uma moeda de troca, uma segunda opção...

Fui em direção ao quarto em passos rápidos e vomitei tudo que podia, minha cabeça doía, meu corpo doía, mas eu só chorava.
Mas também me culpava, eu estava sendo tola outra vez. Tola por chorar novamente por algo que não valia a pena, só que dessa vez era diferente. Eu não estava mais sozinha, eu o amava de mais.

Limpei rápido o meu rosto, mas a lágrimas continuavam a cair. Eu não suportaria olhá-lo no olhos agora, não agora. Me deitei entre as cobertas e fiquei aí, vagando em pensamentos confusos e pensado constantemente o que faria quando ouvisse o barulho da maçaneta da porta. Se surtaria e sairia de casa... se o deixaria se explicar... se chorava ao seus pés e suplicaria para voltar atrás...mas eu só fingi estar dormindo e lutei para não bater em seu rosto quando ele beijou minha testa.

***

Deitada, eu ainda insistia em olhar para o teto e pensar em mil motivos para continuar na cama, mas eu precisava levantar. Sebastian já tinha saído, como sempre, Lós Angelis não ficava tão longe, mas o suficiente para que me sentisse estranhamente melhor sem ele por perto. Eu ainda me lembrava do que tinha ouvido na noite passada, não seria fácil esquecer.

Me levantei sentido novamente aquelas dores, mas parecia que a raiva, a tensão e sensação de vazio a amenizava, quando na verdade era minha cabeça tentando enganar a dor.

Entrei no banheiro e tomei uma ducha longa e fria enquanto ouvia alguma música animada da Lady Gaga, era bom para dispersar a raiva, as vezes eu cantava.

Me maquiava tentado ao máximo não tremer ao abusar do todo meu rímel aprova d'água, eu não sabia até quando minhas lágrimas poderiam sessar, então eu não poupei fixador.

Coloquei um suéter branco e uma saia xadrez cinza, botas de cano curto, uma bolsa pequena e meus óculos.
Mandei mensagem para Sarah, ela me esperaria no restaurante onde tínhamos marcado o almoço e em seguida ela me acompanharia da obstetra. Eu não tinha tomado café, estava errada, mas nada estava sendo fácil.

Quando sai do quarto Cool como sempre, estava na porta. Hoje em especial eu não tinha abrindo a porta para ele entrar e ficar comigo.
Os empregados trabalhavam enquanto eu cruzava a sala, na mesa do hall de entrada se encontrava um pequeno bilhete ao lado de alguns macarons.

"Não consegui falar com você ontem a noite, mas assim que eu voltar gostaria de ter uma conversa.
Aproveite seu dia.
Com amor; S. Miller"

— Babaca — Rasguei o bilhete e o joguei dentro do cinzeiro da entrada. Já os macarons, era o mínimo que ele podia fazer. Peguei os mesmo s entrei no elevador, eu os comeria no caminho.

Mas ainda sim eu me perguntava se estava ou não indo longe de mais, ele não tinha falado diretamente comigo, não disse que iria me deixar, mas ele iria. Eu seria uma moeda de troca e independente se ele me amava ou não, eu ainda era a segunda opção.

Sr. e Sra. MillerOnde histórias criam vida. Descubra agora