III. Um Pedido Sincero

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࿐ [+18]

Radulf sorriu discreto e devolveu outro beijo nos lábios, antes de se ajustar de novo como estava, entre as pernas do general, e dessa vez, inseriu dois dedos na própria boca, umedecendo-os o máximo que podia com saliva antes de voltar a pressionar o ânus alheio para alargar a entrada. Wafula despiu a parte de cima da roupa e voltou a se apoiar nos cotovelos para ter uma bela visão de Radulf voltando a tomar a sua ereção na boca, sugando-a e passeando a língua pelos pontos mais sensíveis, da base até a glande. Radulf pressionou a ponta da língua na entrada da uretra e na base da glande, e à medida que sentia as reações positivas do corpo de Wafula, se permitia forçar mais dos dedos no ânus apertado, gradualmente abrindo espaço para inserir o segundo e o terceiro, deixando que a saliva escorresse da ereção pelo escroto e usando-a para tentar facilitar a penetração.

Wafula nem conseguia raciocinar direito o quão estranho e desconfortável era ter os dedos penetrando um canal em que nada tinha entrado antes. Mas o contraste do desconforto com o prazer gerado pelos toques certeiros da língua de Radulf em sua ereção tornava a situação toda mais excitante do que desconfortável. E nem só pelo estímulo direto, mas pelo fato de que quem estava ali, tocando cada parte do seu corpo e lhe dando aquelas sensações de prazer era Radulf. Wafula não conseguia lembrar da vez em que tinha dormido com alguém em que tudo parecia tão certo, mesmo que soasse inicialmente errado. Havia mais entre os dois do que uma sensação de prazer carnal, e aquilo eles não tinham experienciado até então.

Ngnn... que boca... gostosa... hahhh...!

Radulf seguiu com o sexo oral até conseguir relaxar a garganta o suficiente para sentir a ereção roçando no fundo da boca, os lábios alcançando até a base de Wafula, e sabia que estava acertando cada um dos gestos porque os gemidos do general ficaram muito mais sonoros, a ponto de se confundirem com as tentativas dele de lhe chamar pelo nome. A mão de Wafula tinha se fechado em volta dos seus cabelos com mais firmeza e ele começou a tomar liberdade de forçar a sua cabeça a ir mais fundo. Logo Radulf também tinha conseguido inserir os três dedos no ânus alheio, movendo-os para dentro e para fora, sentindo o próprio corpo pedir por um toque mais direto e alívio também.

– Hahh...! Rad, isso... quase-!

Radulf sentiu o gosto do sêmen no topo da boca, as poucas gotas escapando pela glande da ereção de Wafula. E foi bem ali que ele segurou o membro pela base, tirando-o da boca para evitar que ele atingisse o clímax. Ouviu um gemido de protesto breve, quando Wafula soltou-lhe os cabelos para deixar que se erguesse e lhe devolveu o olhar numa expressão de luxúria. Mas o general não questionou o gesto, apoiou o cotovelo no colchão de novo e estendeu o braço até alcançar Radulf pela nuca, puxando-o para perto até sentir os lábios dele contra os seus, o corpo pressionado contra o seu também, o suor escorrendo entre as peles assim como a saliva que escapava pelo canto dos lábios em meio ao beijo.

A proximidade foi mais que conveniente para Radulf, que se posicionou sobre o corpo grande de Wafula, o quadril entre as pernas abertas dele, e finalmente tirou a roupa que continha a própria ereção latejando por alívio. Segurou o próprio membro pela base e posicionou-o contra o ânus de Wafula, forçando a entrada no espaço apertado e resistente.

Mesmo com o incômodo da penetração, Wafula não cessou o beijo, mais determinado em tirar o ar do outro, a língua passeando constantemente na boca dele. Radulf procurou apoio com um braço ao lado do corpo de Wafula e, depois de inserir a glande, apoiou o outro braço também no colchão, forçando os quadris para frente para conseguir penetrar de uma vez.

O próprio Radulf perdeu o ritmo do beijo, afastando os lábios de Wafula ao sentir a onda de prazer intenso que passou pelo corpo com o canal apertado em volta da sua ereção. O rosto naturalmente alvo tinha assumido uma tonalidade avermelhada, os fios de cabelo se grudavam à testa com o suor, e Wafula observou aquela expressão bem de perto, a ponto de nem se incomodar com a dor da penetração por ver o rosto entregue ao prazer do homem a sua frente. Ele podia até ver os braços de Radulf estremecendo, a respiração completamente descompassada enquanto continha o impulso natural de só começar a se mover.

Um Silêncio de 15 AnosOnde histórias criam vida. Descubra agora