Sem chance de eu ser um morto-vivo- gemi. Mas ninguém prestou atenção.
Meus pais estavam concentrados demais na cara machucada de Kim Seokjin. - Sente-se, Seokjin - ordenou minha mãe, parecendo contrariada com nós dois.
- Prefiro ficar de pé - respondeu Seokjin. Mamãe apontou com firmeza para o círculo de cadeiras em volta da mesa da cozinha.
- Sente-se. Agora.
Nosso visitante ferido hesitou, mas, depois, murmurando baixinho, ocupou uma cadeira.
Mamãe segurou o rosto dele analisando , que tinha a marca visível de uma vassourada , enquanto meu pai estava na cozinha, procurando o kit de primeiros socorros embaixo da pia e fazendo um chá de ervas.
Só está roxo -afirmou mamãe . - Ah, que bom - disse papai. - Não estou mesmo encontrando os curativos. Mas ainda podemos tomar o chá.
O sujeito esguio que se declarava sugador de sangue e tinha ocupado o meu lugar à mesa da cozinha me olhou com irritação. - A sua sorte é que meu rosto é forte demais e minha cicatrização é perfeita. Você poderia ter me machucado. E não vai querer machucar um vampiro alfa. Além do mais, isso é jeito de receber seu futuro esposo ou qualquer visitante, por sinal? Usando uma vassoura ? - Seokjin interrompeu minha mãe.
- Você pegou Yoongi desprevenido. Como expliquei antes, o pai dele e eu queríamos conversar com o menino antes.
- É, certamente vocês demoraram para cumprir a tarefa. Dezessete anos! Alguém precisava intervir. Seokjin empurrou as mãos da minha mãe de forma delicada ficando de pé, andando com um olho fechado pela cozinha, como um rei inquieto em seu castelo.
Pegou a lata de camomila, cheirou o conteúdo e franziu a testa. Vocês bebem isso?
- Você vai gostar prometeu papai. E serviu quatro canecas. É muito calmante num momento de estresse como este.
- Nada de chá. Só me digam o que está acontecendo implorei, sentando-me para recuperar minha cadeira.
Ela não estava nem um pouco quente. Nem parecia que alguém tivesse sentado ali um pouquinho antes.
Alguém. Por favor. Desembucha. - Respeitando o desejo de seus pais, repassarei essa tarefa a eles - declarou Jin.
Em seguida levou a caneca fumegante aos lábios, bebericou e estremeceu.
- Santo Deus, isso é medonho.Ignorando Seokjin, mamãe trocou um olhar cheio de significado com meu pai, como se os dois tivessem um segredo.
-Kwan, o que você acha? Aparentemente papai entendeu o que ela estava sugerindo, porque confirmou com a cabeça e disse: - Vou pegar o pergaminho. E saiu da cozinha. - Pergaminho?
- Pergaminhos. Pactos. Noivos. Por que todo mundo está falando em código? Desde quando vocês sabem se eu quero casar com outro homem? E se eu quiser uma mulher!? Como assim?
- Ah, querido.- Mamãe se sentou na cadeira junto à minha e segurou minhas mãos com carinho. - Isso é bem complicado de explicar, ainda tem a parte de você ser omega, céus.
- Tente - resmunguei.
Você sempre soube que foi adotado na Romênia - começou mamãe. - E que seus pais biológicos foram mortos num conflito.
- Assassinados por camponeses - completou Jin , com uma careta. - Pessoas supersticiosas, inclinadas a formar hordas malignas.
Ele levantou a tampa de amendoim orgânico de papai, provou um bocado e limpou os dedos nas calças, que eram pretas e justas nas pernas compridas, quase como calças de montaria.
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Timeless • [YoonJin]
Vampire|Concluída| Min Yoongi estava no último ano do ensino médio, tinha um crush que o correspondia, um melhor amigo no qual confiava muito. Tudo sairia como planejado. Tudo, se não fosse por Kim Seokjin, um intercambista romeno que se hospedou em sua ga...