Um Milionário Em Minha Vida (CONCLUÍDO)

CAPÍTULO 31- Confiança?

Sila

Ao abrir os olhos, me viro de costas na cama, fico encarando o teto, eu tava com a preguiça de sempre, mais decidi ir mais cedo trabalhar na casa do Baris. Então, me levanto, vou ao banheiro, faço minha higiene pessoal, e me visto logo em seguida. Quando estou saindo percebo que Leyla ainda estava deitada, olho a hora no meu celular, marcava às 7:00, retornei ao meu quarto, escrevi uma carta, e coloquei ao lado da cama dela, e assim fui ao meu trabalho.
Chegando lá aperto a campainha, Baris me atende rapidamente, ele estava colocando a gravata, eu estranhei, por quê era final de semana, ele não trabalha aos sábados, mais ele parecia apressado, eu realmente estava curiosa pra saber, então perguntei.

Sila- Com licença, você vai trabalhar?
Baris- Vou me encontrar com um CEO!
Sila- Certo!
Baris- Você cuida da casa, quando eu voltar espero que esteja tudo limpo!
Sila- Ok! Sua gravata está errada, me permite?

Ele me olha, tentando ajeitar sua gravata, eu não esperei o que ele iria falar, só me aproximei, e começei a arrumar. Percebi que ele estava me olhando, e sem pensar, olho para seu rosto, e mais uma vez não consegui resistir ao seu olhar.

Baris - Você terminou? Fala me olhando.
Sila- Si... Sim! Gaguejo.
Baris- Obrigado Sila!
Sila- Vou acompanha-ló até a porta, se não se importa!
Baris- Tudo bem!

Eu o acompanho até a porta, enquanto ele caminhava em direção ao carro, ele parou e se virou, e olhou novamente para me, eu sorrir desejando boa sorte, então fechei a porta, e fui até o sofá. Me sentei, eu tava suando sem está com calor, mais decidi começar com o meu trabalho, então começei a arrumar e limpar a casa.

***

Já era 1:00, e Baris ainda não havia chegado, eu estava com tanta fome, já não podia mais esperar por ele, então sai e fechei a porta. Enquanto caminhava por aquele caminho que só tinha mato, lembrei do que eu tinha feito, com o vidro do carro do Baris, eu comecei a rir. E novamente um carro vinha em minha direção, então, como sempre, peguei a pedra, eu estava pronta pra atacar qualquer pessoa já que estava com fome, enquanto o carro se aproximava, fui andando devagar, esse carro parou ao meu lado, e abaixou o vidro, eu tava esperando alguém sair, e graças a Deus era o Baris.

Baris- O que você tá fazendo aqui?
Sila- Você demorou muito, eu só tava indo comprar alguma coisa pra comer!
Baris- Não tinha nada pra você comer na casa não?
Sila- Você não faz comida, então, não, não tem!
Baris- Entra ai! Vamos almoçar!

Entro no carro e damos partida á um restaurante.

Baris- Eu tive sorte!
Sila- Sorte? Por quê?
Baris- De você não ter jogado a pedra novamente! Ele sorrir.
Sila- Quer saber de uma coisa! Eu acho que já paguei o suficiente pelo o seu vidro! Não tenho que trabalhar mais na sua casa!
Baris- Na verdade, você não pagou, esse vidro é bem caro! Então não!
Sila- Mais era só um vidro! O que tem de mais nisso?
Baris- Você que se ofereceu! Eu não tenho culpa!
Sila- Então não deveria ter aceitado!
Baris- Claro! Eu leio mentes agora!
Sila- Mas tudo bem! Por um lado é bom!
Baris- Bom? Por quê?
Sila- Quando vi você pela primeira vez, eu achei que não iria te suportar, por causa da sua arrogância! Mais depois que conheçi a sua história de vida, o seu passado, vi que somos pessoas parecidas! Eu que tive o prazer enorme, de conhecer você de verdade! Falo olhando pra ele.

Baris para o carro, próximo da mesma ponte que paramos a uns dias atrás, e olha diretamente em meus olhos.

Baris- Sila, você me trás uma segurança! Eu aprendi com você, o real valor da vida, o quanto é bom você perdoar! Quando lembro das suas palavras de conforto, mesmos eu não estando com você, eu me sinto seguro! Ele pega em minha mão.
Sila- Isso é bom de verdade! Pego em sua mão.