Um cara de sorte

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O dia amanheceu ensolarado em Seattle o que não era tão comum naquela cidade já que estava sempre nublado ou chovendo, eu ainda estava deitado na mesma posição que fui dormir ontem. Eu e Harry ficamos conversando até altas horas da madrugada e fomos dormir bem tarde, eu iria viajar de tarde e Harry disse que pegaria a manhã de folga para poder ficar um tempo a mais comigo, sendo o dono da empresa ele não precisava explicar nada a ninguém. Levanto ainda nu, pego o meu roupão que estava no cabideiro que ficava ao lado da cama e vou para a sacada do quarto que dava uma maravilhosa vista da grande e bela Seattle, me apoio no parapeito e depois de um tempo sinto braços musculosos envolverem a minha cintura e lábios macios darem beijos no meu pescoço que tinha diversos roxos espalhados.
- Não sei o que é mais bonito, você ou essa vista. - Harry diz ao pé do meu ouvido me fazendo arrepiar ligeiramente.
- Bom dia baby.
- Bom dia meu amor, dormiu bem? - Pergunto me virando de frente para o meu lindo e maravilhoso noivo.
- Depois de tudo aquilo que você fez ontem tem como dormir mal? - Harry pergunta e eu escondo meu rosto no seu pescoço. - Aliás, obrigado por aquilo baby, adoro quando você revela esse seu lado safado.
- Que bom que gostou amor, confesso que fiquei com medo de você não gostar já que está acostumado a sempre estar no controle da situação.
- Nem tive tempo de pensar nisso baby, você me entreteu muito bem. - Harry aproveita que ainda estou com o rosto enterrado no seu pescoço e então me dá um beijo rápido no pescoço e depois no meu rosto. - O que acha de fazermos um café da manhã?
- Acho melhor irmos comprar alguma coisa, vamos confessar que não somos os melhores cozinheiros. - Digo olhando para Harry que estava rindo.
- Então vamos tomar um banho e eu peço para mandarem o nosso café da manhã, pode ser?
- Perfeito, enquanto você liga para eles eu vou ligar a banheira. - Dou um selinho nele e depois saio para o banheiro.
- Caralho que noivo gostoso que eu tenho. - Ouço Harry gritar e dou uma risada sem graça.
Ligo a banheira e fico me olhando no espelho, vejo que tinha alguns hematomas espalhados por toda a extensão do meu pescoço que me faziam relembrar os ótimos momentos em que eles tinham sido feitos, Harry tinha o fetiche em me deixar roxo em pontos estratégicos para que as pessoas pudessem saber que eu tinha um "dono".
- Quer mais um desses? - Harry diz escorado no batente da porta do banheiro me assustando um pouco.
- Você tem que parar de chegar do nada amor, em uma dessas você ainda me mata de susto. - Digo colocando a mão no peito.
- Prometo que vou melhorar, um dia. - Ele tira o roupão que estava vestindo e fica totalmente nu esbanjando todas as suas curvas perfeitas.
- Eu sou um cara de sorte, Deus foi muito generoso comigo puta que pariu.
- Vem aqui desfrutar disso então. - Harry diz e aponta para si mesmo.
Tiro o meu roupão e vou até ele, lhe dou um beijo calmo de início até que o clima começou a esquentar e então Harry me pega no colo e me leva até a banheira entrando lentamente para que nossos corpos se acostumassem com a temperatura um pouco fria. Ele senta comigo ainda no seu colo e então voltamos para a nossa sessão de amassos, Harry tocava o meu corpo inteiro e eu ficava apenas com na área dos cabelos lisos do meu noivo puxando eles levemente apenas para direcionar a sua boca.
- A minha vontade é de te fuder o dia inteiro. - Harry diz enquanto espalha beijos desde a minha boca até a minha clavícula. - Caralho Matthew, você é tão gostoso.
- Cuidado com os chupões, não vai ser fácil explicar isso para o Max.
Harry me olha com uma carinha de pervertido, põe sua mão no meu pescoço virando um pouco ele e dá um chupão muito forte que iria ficar roxo em pouco tempo e demoraria para sair do meu branquelo pescoço.
- Amor! - Digo dando um tapa no ombro dele.
- Boa sorte explicando isso para o seu amável irmãozinho. - Harry dá uma risada e então eu resolvo me vingar deixando também um chupão no pescoço do meu malvado noivo. - Agora virou uma competição.
Harry me segura forte pela cintura e dá outro chupão no meu pescoço que foi seguido por vários outros chupões que habitariam por um bom tempo no meu corpo. Aquilo já tinha virado uma brincadeira o problema era que a singela brincadeirinha deixaria marcas provisórias, depois de um tempo Harry finalmente deixa de chupar o meu pescoço e então começamos a relaxar na nossa enorme banheira que estava na temperatura ideal.
- Quando você olhar para esses chupões você vai lembrar de mim e então vai me ligar e pedir para eu ir fazer mais alguns desses. - Ele diz enquanto faz massagem nos meus ombros que estavam um pouco tensos. - Se você quiser voltar me liga na mesma hora ok?
- Ok amor, não sei como eu vou sobreviver nesses dias sem você. - Deito o minha cabeça no peito dele para poder observa-lo.
- A gente vai dar um jeito baby, sua mãe vai ficar bem rapidinho e então você vai voltar logo pra mim. - Ele me dá um beijo na bochecha e fica fazendo carinho no meu cabelo. - Eu vou morrer de saudade baby.
- Nem me fala meu amor, eu vou te ligar todos os dias pra tentar suprir um pouco dessa falta.
Harry dá um sorriso e logo depois o seu celular toca, pelo visor eu pude ver que era da padaria que sempre preparava o nosso café da manhã, provavelmente eles estavam lá em baixo já e como nós ainda não tínhamos contratado uma emprega tínhamos que fazer tudo. Harry levanta da banheira e coloca o seu roupão, me avisa que iria abrir a porta pro pessoal entrar e então ele sai do banheiro me deixando sozinho, eu resolvo jogar uma água mais quente no corpo e vou para o chuveiro.
- Baby, eles já estão terminando. - Ouço a voz de Harry que estava distante se aproximando cada vez mais e então ele entra no banheiro. - Vamos comer coisa gostosa?
- Por favor, eu preciso comer alguma coisa.
- Eu também preciso comer alguma coisa, quando você vai estar disponível?
- Quem sabe eu possa ser o seu tira gosto. - Digo me aproximando de Harry passando minha mão pela lateral do seu corpo.
- Eu te foderia aqui e agora. - Harry diz passando a língua nos seus lábios que estavam secos.
- E por que não faz isso?
- Por que a Katherine iria vir atrás da gente. - Harry diz e eu fico confuso.
- O que a ruivinha tá fazendo aqui? Aconteceu alguma coisa?
- Ela falou que queria tomar café com você e trouxe de acompanhante dois loiros azedos e um moreno engraçado.
- Dom, Sebastian e Alberto também estão aqui? - Pergunto realmente confuso.
- Sim e estão esperando pelo café da manhã. - Ele diz e vai para o closet colocar uma roupa.
- Cadê o pessoal do King'd? - Pergunto colocando uma bermuda fresquinha e uma regata preta.
- Estão lá em baixo, esse café tá programado desde ontem. - Olho para ele e cruzo os braços. - Não olha assim pra mim, reclama com a Katherine já que foi ela quem organizou isso.
Abafo uma risada e então descemos para a sala aliás meus convidados que na verdade são intrusos deviam ser recepcionados, chego la em baixo e Katherine vem até mim para poder me abraçar, coisa que ela tinha se acostumado já.
- Eu vou sentir tanta saudade tio Matt! - A ruiva diz me abraçando pela cintura.
- Eu vou voltar coisa pequena, só preciso resolver tudo isso e depois volto para Seattle.
- Alguém mais tá com fome? - Ouço a voz de Alberto sobressair sobre a minha.
- Eu tô morrendo de fome, mas antes eu e o Sebastian precisamos falar uma coisa para vocês.

You Belong To Me - 2° temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora