O Elevador- Fanfic Camren

Capítulo 58- A melhor história de amor sempre será contada.

Oiiiiii meus seres humanos preferidos!!!! Saudades?????Aí, aí, galera.... Para este capítulo recomendo três músicas para vocês irem escutando enquanto vão lendo. São elas: Kiss me, do Ed Shreeran; Táxi, da Camilinha, e a do trailer da fanifc, Crazy in Love, da Beyoncé. Aproveitem o capítulo, ok???Olhem as notas finais!!!!

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Camila Cabello's Point Of View

New York City- Quinta-feira 12:10pm

31 de dezembro de 2020

Mais de um ano.

Mais de um ano e eu ainda não superei.

Mais de um ano e eu não consigo esquecer.

Mais de um ano e eu ainda sinto meu corpo gelar somente por me lembrar daquela arma em nossa direção.

Mais de um ano e eu ainda choro ao pensar nela.

Ela.

Em meus braços.

As minhas lágrimas caindo em seu rosto.

As mesmas lágrimas caindo agora.

Deus.

Por que é tão difícil esquecer?

Será que eu nunca vou superar?

-No que está pensando? – uma voz conhecida me surpreendeu ao perguntar isso.

Desviei o olhar do espelho grande que eu estava encarando, e virei meu corpo para a porta, onde ela estava parada.

Algo me dizia que estava há um bom tempo ali, apenas me observando, e eu, como estava tão distraída e perdida em pensamentos, nem notei.

-Você me assustou – falei então, tentando fugir do assunto, e dei uma breve risadinha sem graça, ao mesmo tempo em que encarava o piso da minha nova casa.

-E você não respondeu minha pergunta – rebateu no mesmo instante, com um tom que já sabia o que eu estava pensando, e se aproximou prontamente de mim.

-Você sabe no que eu estou pensando – ergui a cabeça voltando a encará-la, e aproveitei para erguer levemente uma sobrancelha.

Sua expressão serena se desmanchou totalmente, e agora ela tinha adotado um ar de reprovação. O mesmo ar de sempre.

Eu sei, ela queria que eu superasse. Eu também queria. Mas se fosse tão fácil quanto parece.

-Esqueça isso, Camila – finalmente falou, inclinando a cabeça para o lado e me olhando seriamente.

-Você sabe que não é tão simples – rebati, cruzando os braços e desviando de seu olhar para encarar a janela do meu quarto.

Eu definitivamente me odeio por passar um ano com isso dentro de mim.

Por passar um ano e eu perder todas as minhas noites de sono por causa disso.

-É, eu sei – ela concordou, cessando nossa distância para tocar delicadamente em meus ombros. -Mas você precisa focar no futuro agora – disse, e eu ainda não queria encará-la. -Nós precisamos – vendo que eu estava bem interessada na janela distante de mim, ela pegou e puxou o meu queixo, obrigando-me a voltar a vê-la.

Droga.

Não resistia a esses olhinhos.

Muito menos a esse sorriso.