Capítulo 44- Será que devo me preocupar?

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Oi genteeeeeeee! Como estão? Aí, aí, ontem foi um dia triste para nós.....sobreviveram? heheh Boa leitura!!!

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Lauren Jauregui's Point Of View


New York City- Sábado 7:46am

05 de outubro de 2019

Destranquei a porta e abri a mesma lentamente, adentrando o apartamento e vendo a mulher jogada no sofá, exatamente como eu deixei horas atrás. Poderia ter levado-a até o quarto? É claro. Mas para a minha surpresa ela era bem mais pesada do que aparentava.

-Camila....- murmurei, me aproximando de onde ela estava. -Ms.Cabello? – chamei de novo, vendo que ela nem ao menos se mexeu.

Saco. Chequei o relógio em meu pulso e vi que já estava atrasada para a minha caminhada de hoje, não tinha tempo para ficar ali tentando acordar delicadamente a mulher. E muito menos paciência.

Me abaixei para ficar perto do rosto da mulher e ter certeza que ela me escutaria agora, ou então estava morta.

-Camila! – gritei próxima ao seu ouvido, ignorando a boa educação e a delicadeza de acordar alguém.

Bem, me arrependi no mesmo instante.

Camila acordou, mas não de um jeito....esperado. Abriu os olhos imediatamente, deu um grito pelo susto repentino e o pior de tudo....sua mão veio com força em direção ao meu rosto e o atingiu em cheio.

Merda! Isso é pra eu aprender a não ficar perto das pessoas quando for acordá-las.

-Porra! – exclamei, levando minha mão até meu rosto e sentindo a pela queimar no local atingido.

Não está me vendo, mas tinha quase certeza que tinha a marca da mão de Camila na minha cara agora mesmo.

-Meu Deus! – ela gritou, percebendo o que tinha feito e até parecendo mais assustada do que antes. -Mrs.Jauregui, me desculpa – se desculpou rapidamente, levantando e se aproximando de mim.

-É isso que você faz quando alguém te acorda? – perguntei, com uma careta e ainda com a minha mão no rosto.

Credo, eu nunca levei um tapa na cara antes. Essa porra dói!

-Não! – respondeu prontamente. -Eu...não sabia que era você, apenas me assustei – justificou, tão rápido quanto antes.

Silêncio.

Respiração.

Nervosismo. Da parte dela.

-Desculpe, Mrs.Jauregui – falou novamente, agora em um tom baixo e calmo.

-Tá, tá – falei, fazendo sinal com a mão e finalmente deixando meu rosto pra lá, depois colocaria gelo. -Está tudo bem – garanti, agora a encarando direito.

Novamente o silêncio. Quase dei as costas para ir embora, mas acredito que ela tinha perguntas e esperei para ver se ela falaria algo, como de fato falou.

-O que faz aqui? – perguntou baixinho, me encarando com um certo nervosismo e ansiedade. -Como entrou? –indagou, acrescentando a primeira pergunta.

-Ontem você dormiu e eu te trouxe para a casa – comecei, respondendo. -Como você não tinha condições nem de trancar uma porta, eu acabei trancando, e agora só vim abrir para você não se assustar e surtar procurando a chave pelo apartamento – contei sem demora, e ao mesmo tempo com um tom tedioso.

O Elevador- Fanfic CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora