CAPÍTULO 06

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Saio da cafeteria e vou para onde deixamos ontem, os carros de Blake e Jax. Após chamar o guincho e resolver o problema, passo o resto da manhã em minha casa compondo músicas. Hoje estou inspirado como a muito não ficava. Passo o resto da manhã assim e quando olho para o relógio no meu pulso, vejo que está quase na hora do almoço. Levanto rapidamente e localizo minhas chaves. Irei buscar Josephine na universidade.

Estaciono minha caminhonete, um Chevy Silverado, em um local proibido em frente ao prédio onde sei que ela tem aula, saio do carro e apoio-me no capô com os braços cruzados. Algumas meninas passam e dão risadinhas para mim, outras piscam, mas eu ignoro todas. Concentro minha total atenção na porta do edifício. Espero impacientemente por alguns minutos quando finalmente a vejo, linda como sempre, numa calça jeans e uma t-shirt rosa.
Não tenho controle sobre meu corpo nesse momento, com o coração batendo acelerado dentro do peito e meu membro pulsando dentro das calças, meus pés movem-se sem o meu comando.

Atravessando o espaço entre nós, eu me aproximo rapidamente, quase correndo. Sinto-me tolo de repente. Quer dizer, mal nos conhecemos e aqui estou, como um maldito perseguidor. Penso em ir embora e estou quase fazendo isso, quando ela me nota. Sua boca se abre com a surpresa e seus olhos arregalam-se, mas depois, aquele sorriso que tanto amo aparece, um sorriso de orelha a orelha.

Sorriso que tanto amo?

Porra. Tragam meu remédio, estou ficando louco.

- Hero! O que faz aqui? - Diz aproximando-se e eu a abraço.

Prendo-a em meus braços por alguns instantes, inalando todo seu cheiro de mulher com rosas e campo, depois, com muito custo, a liberto.

- Eu estava aqui por perto e bem, sabe como é. - Dou de ombros. - Lembrei que você estava aqui e quis passar para lhe levar para casa. Fiquei preocupado, eu lhe trouxe e não sabia como você iria voltar. - Dou um sorriso tímido, mentindo descaradamente.

- Eu iria ligar para Matt ou Max vir buscar-me, mas já que está aqui. -Levanta os ombros como quem diz, o que eu posso fazer. - Vamos, não quero atrapalhar você. - Diz alcançando minha mão e puxando-me para o carro.

E aquele choque se faz presente, outra vez, no toque de nossas mãos. Mas, aparentemente, eu sou o único a perceber isso.

Ao chegar ao carro como em outras vezes, eu abro a porta para ela, prendendo-a com o cinto de segurança logo em seguida.

- Você estava brincando quando disse ser eu sua única amiga, né? - Indaga alguns instantes depois, quando o carro começa a mover-se.

- Não. Eu não tenho amigas Jo, somente amigos. E esses se resumem aos caras da banda.

- Isso não é possível. - Sorri com incredulidade.

- É sim. Mulher para mim, só importa a sua boceta. Eu as fodo, elas vão embora e nunca mais nos falamos. Resume-se a isso, basicamente. E se fizerem de difícil o caminho para dentro de suas calças, eu as mando embora. Não preciso cortejar para entrar em uma boceta. - Falo sinceramente.

- Isso é sério? Mulher tem tão pouco valor assim para você? - Eu desvio meu olhar do trânsito por um segundo e a olho com a sobrancelha arqueada, como quem diz o que você acha? - Você realmente, não respeita o sexo feminino. - Diz desgostosa.

- Linda... - Falo calmamente como se estivesse explicando, por que o céu é azul, a uma criança. - As mulheres com quem eu lido, não merecem o meu respeito. Melhor ainda, elas não se dão ao respeito.

- Obrigada pela parte que me toca. - É irônica.

- Você é diferente, você merece ser respeitada Josephine. Quanto a isso não restam dúvidas, caso contrário, você não estaria aqui agora baby.

You Are Mine, Love { Livro 1 Adaptação Herophine}Onde histórias criam vida. Descubra agora