CAPÍTULO 25

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Monck puxa-me bruscamente em sua direção e ataca minha boca em um beijo violento.

Esperneio, empurro-o, tento libertar-me de seu agarro, mas ele não parece abalar-se com meus protestos. Sinto gosto de sangue, o meu sangue. Ele conseguiu romper minha boca, com seu beijo agressivo. Luto ainda mais para soltar-me e quando penso que ninguém virá a meu socorro, ele é retirado de mim bruscamente.

Hero cai por cima de Monck, uma veia saltando em sua testa. Ele soca-o diversas vezes. Monck até tenta revidar, mas Hero parece estar sobre o efeito de alguma droga, ele não se abala e sua força parece ter aumentado. Hero o soca como se estivesse querendo matá-lo, aliás, acho que essa é realmente sua intenção.

— Hero! — Chamo-o desesperada. — Solte-o, pelo amor de Deus. — Grito inutilmente, pois ele parece em transe, com os olhos vidrados. Monck desmaia, mas Hero não para de socá-lo.

Blake e Ash finalmente conseguem tirá-lo de cima do corpo inerte. Mas Hero solta-se e começa a chutar o corpo morto de Monck. Abraçando-o por trás, encosto minha cabeça em suas costas largas.

Ele para de chutá-lo, seu peito subindo e descendo rapidamente, a fúria ainda correndo em suas veias. Mas não sinto medo, sei que ele nunca iria machucar-me, pelo menos, não propositalmente.

Vira-se para mim, sem realmente me olhar, agarra minha mão e arrasta-me por entre a multidão. Saímos do bar e vamos para seu carro. Ele abre a porta do passageiro, eu entro e sento-me, batendo a porta, ele dá a volta no carro antes de entrar.

— Hero...

— Agora não Jo. — Interrompe-me asperamente.

— Mas eu só...

— Ah! — Grita de repente, assuntando-me.

Começa a bater a cabeça contra o volante.

— Jesus, Hero. — Falo assustada. — Pare com Isso!

Seguro seus ombros inutilmente, tentando pará-lo. Ele encosta a cabeça no banco e grita novamente.

— Ah!

Aproveitando-me, subo em seu colo;

— Por favor, fale comigo. — Falo baixinho, acariciando seu rosto. Seus olhos fechados, em uma expressão torturada de dor.

— Eu não consigo suportar Jo. — Diz baixinho. — Dói demais. Ver você beijando outro, faz doer aqui. — Coloca a mão no lado esquerdo no peito. — Uma dor que não passa. Uma dor na alma
que nenhum remédio pode curar.

Passa as mãos pelos cabelos, e depois me abraça fortemente, a ponto de chegar a doer, mas não reclamo. Ele enterra a cabeça em meu peito, como um menino perdido.

— Desculpe-me Hero. Não foi porque eu quis, ele...

— Eu sei. — Interrompe-me. — Mas essa dor em meu peito não passa. — Fala com a voz abafada. Em seguida, levanta o rosto e se dá conta do corte em meus lábios. — Eu vou matá-lo. — O
tom de sua voz causa-me arrepios. Tenta sair do carro, mas o impeço.

— Esqueça isso. Por mim. — Ele engole em seco e acena com a cabeça. Roça nossos lábios, prova meu lábio inferior e encosta sua testa na minha.

— Vamos para casa, logo a polícia irá aparecer. — Eu concordo e tento sair de seu colo. Mas ele impede-me e somente muda minha posição. Deixando-me como um bebê em seu colo.

Dirige assim até em casa, onde não me deixa descer de seu colo depois que chegamos. Ele simplesmente carrega-me nos braços, como se eu pesasse como uma pena. Abrindo a porta, ele a tranca logo em seguida e leva-me até nossa cama. Onde me deposita delicadamente.

You Are Mine, Love { Livro 1 Adaptação Herophine}Onde histórias criam vida. Descubra agora