You Are Mine, Love { Livro 1 Adaptação Herophine}

CAPÍTULO 40

Enquanto espero Jo no estacionamento da UC, batuco meus dedos no volante, impaciente. Ansioso para vê-la, eu resolvo ligar o aparelho de som do carro para distrair-me.

Quando aperto o botão Power, One Direction explode nos autos falantes, me fazendo encolher institivamente. Porra!

Onde no mundo que, Hero fodido Fiennes, iria escutar isso por vontade própria?

Somente Jo para obrigar-me a ouvir tal coisa. Antes que eu possa pensar em mudar de CD, Jo entra no carro com uma expressão pensativa no rosto.

Ela não me cumprimenta, somente observa o nada. Seu olhar desfocado. E eu me pergunto o que pode ter acontecido.

— Boa tarde, meu anjo. — Resolvo dizer.

Ela balança a cabeça em concordância, mas percebo que não sabe ao menos com o que concordou. Colocando o carro na estrada, movo meu olhar entre o trânsito caótico e o rosto pensativo da minha garota.

— Jo. — Chamo-a querendo sua atenção. — Jo, o que houve?

Ela olha-me e franze o cenho.

— Hmm?

— O que aconteceu? Por que está assim?

— Nada.

— Diga-me. — Imponho.

— Não houve nada, é só que... — Ela move os ombros. — Chad não foi à aula essa semana, estava preocupada, liguei para ele e...

Piso no freio com força e escuto buzinas.

— Você... porra! Você ligou para o maldito? — Grito.

— Hero. — Ela repreende. — Primeiro. Não grite comigo. Segundo, como estava dizendo, liguei para ele que não me atendeu.

— Você ligou para aquele... — Uma buzina interrompe-me. Abrindo a janela do carro, eu grito com o babaca do carro detrás.

— Vá se foder, seu otário!

— Hero. — Ela diz horrorizada.

Arrancando com o carro, o direcionando para o primeiro estacionamento que encontro.

Bufando, Jo continua.

— Irá deixar-me terminar? — Ela pergunta-me com a sobrancelha arqueada. Acenando com a cabeça, contra vontade, eu concordo.

— Já estava planejando ir a sua casa. — Eu rosno. — Quando ele apareceu hoje na universidade, seu rosto estava meio deformado, parece-me que levou uma surra, mas... ele não quis contar-me o que foi que aconteceu, e não se aproximou de mim. Somente... apresentou conosco o trabalho do senhor Begin e depois foi embora.

Ela suspira triste.

— Porra, Jo, você... argh! Prometa que não irá procurá-lo. — Digo raivoso.

— Eu não vou. Ele deixou claro que não quer mais contato comigo. — Diz desolada.

A raiva que sinto do idiota cresce. Foda-se. Depois de tudo que ele fez. Depois de beijá-la a força. Depois de abraçá-la. Depois de respirar o mesmo ar que ela. Ela ainda vem com essa merda.

Sem dizer mais nada, dirijo o carro para nossa casa.

Quando estaciono na nossa garagem, saio do carro batendo a porta e sem dizer uma palavra, entro em casa, seguindo direto para o quarto.

— Hero. — Chama-me.

Ignorando-a, vou para o banheiro. Ela entra atrás de mim e segurando meu braço, olha-me alarmada.